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Muricy dá destaque a cansaço em revés e diz ter pena do time
O desgaste físico são-paulino justificou a supremacia do Atlético Nacional nesta quarta-feira, na opinião de Muricy Ramalho. Como já é habitual nas últimas semanas, ao final da derrota por 1 a 0 em Medellín o técnico da equipe brasileira enfatizou o cansaço de seus jogadores pela série de jogos e viagens.
"Nosso time não está se preparando para nada. Os jogadores estão no limite físico e mental. O corpo não obedece mais à cabeça. É humanamente impossível jogar no ritmo que a gente está jogando, com a distância que estamos percorrendo", reclamou o treinador, dizendo ter ficado até com dó de seus atletas na segunda etapa.
"A preocupação é com a parte física. Alguns jogadores estão se arrastando para jogar. No final do segundo tempo, a gente ficou até com pena do nosso time, porque a gente não aguenta mais. Eles estão no limite físico. A gente tem que pensar bem em relação a isso, porque a gente não se prepara, só descansa, viaja e joga. O time deles estava descansado", comparou.
Além do atacante Alan Kardec, que deixou o campo ainda no primeiro tempo por ter se machucado, Muricy sacou o meia Kaká e o centroavante Luís Fabiano. O primeiro, para colocar Osvaldo e tentar dar mais velocidade à equipe. Já o segundo, apenas para renovar o gás.
Apesar do revés, que obrigará o São Paulo a vencer por dois gols de diferença para avançar à final da Copa Sul-Americana, o comandante segue confiante. "Não dá para lamentar, porque eles (Nacional) tiveram muito mais poder de jogo, mais força do que a gente, mas eu acho que é um resultado reversível em casa", apostou.
O duelo de volta no Morumbi será daqui a uma semana. Antes disso, no entanto, a equipe joga pelo Campeonato Brasileiro, tendo jogo marcado para domingo, contra o Santos, em Cuiabá.
Gazeta Esportiva
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