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Sul-Americana: conheça melhor os adversários dos brasileiros

Para os brasileiros a fase internacional vai começar com jogos contra Huachipato-CHI, Emelec-EQU, Nacional de Medellín-COL e César Vallejo-PER. Veja curiosidades sobre cada equipe

30 set 2014 - 08h53
(atualizado às 12h15)
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Enquanto não começava a fase internacional para os brasileiros, a Copa Sul-Americana tinha pouca atenção no País. Mas nesta terça-feira, com o jogo entre São Paulo e Huachipato-CHI, vão começar os duelos contra times internacionais, algo muito mais interessante.

Além de dar vaga para a Copa Libertadores de 2015, a Sul-Americana já se firmou como uma competição importante por si só. Já tem 12 edições realizadas e envolve grandes equipes e jogadores de qualidade - neste ano, por exemplo, Boca Juniors, River Plate, Estudiantes, Peñarol, Cerro Porteño e Nacional de Medellín vão levar suas forças para a Sul-Americana.

Isso só comprova como os times brasileiros terão dificuldades na Sul-Americana. Saiba informações e fatos curiosos sobre os adversários de Bahia, Goiás, São Paulo e Vitória nas oitavas de final:

HUACHIPATO-CHI

(adversário do São Paulo)

Mario Salas é ex-jogador de rúgbi e treina o Huachipato
Mario Salas é ex-jogador de rúgbi e treina o Huachipato
Foto: Comunicação SPFC

(Crédito da foto: Comunicação São Paulo)

Gioino em uma das raras comemorações de gol pelo Palmeiras
Gioino em uma das raras comemorações de gol pelo Palmeiras
Foto: Marcelo Ferrelli / Gazeta Press

O atual técnico Mario Salas é ex-jogador de rúgbi e até disputou uma Copa Sul-Americana pelo Chile aos 19 anos. Porém, logo depois resolveu virar meio-campista de futebol e foi profissional até 2000. Começou a carreira de técnico recentemente e teve uma trajetória relâmpago: fez o minúsculo Barnechea subir para a segunda divisão, treinou a seleção chilena Sub-20 e depois foi contratado pelo Huachipato.

Apesar de ter um desempenho internacional discreto, o Huachipato já venceu no Brasil. Em 2013, pela Copa Libertadores da América, bateu o Grêmio por 2 a 1 em Porto Alegre. Além disso, arrancou um empate por 1 a 1 com o Fluminense no Rio de Janeiro. Curiosamente, nem assim avançou para as oitavas da competição.

Lembra do atacante Sergio Gioino? Muitos palmeirenses certamente preferem esquecer, pois ele acumulou más atuações no clube alviverde. Mas no Huachipato ele é lembrado com carinho. Jogou por dois anos no clube, começou sua ascensão na carreira e virou ídolo por lá.

O nome do clube tem um certo mistério envolvido. Ele só tem significado em mapuche, idioma de índios do sul chileno. É sabido que significa "armadilha para caçar as aves", mas não há definição do porquê esse termo foi escolhido para batizar o clube.

EMELEC-EQU 

(adversário do Goiás)

Foto: Luis Costa / AFP

(Crédito da foto: Luis Acosta/AFP)

O Emelec já tem um trauma contra times do Brasil na Copa Sul-Americana. Por duas vezes, em 2009 e 2010, foi eliminado nas oitavas de final da Sul-Americana por equipes do País - Botafogo e Avaí. Mais uma vez a história pode se repetir, agora diante do Goiás.

Outro histórico curioso do Emelec contra um time brasileiro aconteceu na Copa Libertadores de 2012. A equipe estava no grupo do Flamengo, que precisava bater o Lanús na última rodada e ainda contar com um empate ou derrota do Emelec para avançar. O time carioca até fez sua parte, venceu, mas teve que ficar em campo esperando o jogo do time equatoriano acabar. Estava 2 a 2, mas no final o Emelec conseguiu a vitória e frustrou de forma contundente os flamenguistas.

O apelido do Emelec é curioso: "Bombillo", que signfica lâmpada em português. A origem disso é que o Emelec foi fundado a partir da uma empresa de energia elétrica.

NACIONAL DE MEDELLÍN-COL 

(adversário do Vitória)

Foto: AP

(Crédito da foto: AP)

O time tem dois jogadores que podem ser lembrados de forma negativa por torcedores mineiros: Diego Arias e Sherman Cárdenas. O primeiro foi contratado pelo Cruzeiro em 2012, disputou apenas três jogos e saiu sem deixar saudades. O segundo foi destaque na eliminação do Atlético-MG na Copa Libertadores deste ano. Pelas oitavas de final, ele fez gol e belas jogadas nas partidas contra o time alvinegro.

Aristizábal conquistou sete títulos no Nacional
Aristizábal conquistou sete títulos no Nacional
Foto: Raul Arboleda / AFP

O Nacional tem boas lembranças de Salvador. Em 2013, o time foi para a Arena Fonte Nova e até perdeu para o Bahia, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Mas tinha vencido por 1 a 0 em casa e por isso o jogo foi para os pênaltis. Mas Souza e Fabrício Lusa desperdiçaram as cobranças e por isso o Bahia foi eliminado.

O Nacional esteve muito perto de ser a primeira equipe campeã da Copa Sul-Americana. Em 2002, na única edição que não teve times brasileiros, os colombianos disputaram a final com o San Lorenzo, mas perderam por 4 a 0 no placar agregado.

Um jogador bastante conhecido dos brasileiros é ídolo no Atlético-COL. Victor Aristizábal foi revelado e encerrou a carrreira no time alviverde. É o maior artilheiro da história do clube, com 168 gols. Durante a carreira, o atacante jogou por São Paulo, Santos, Cruzeiro, Vitória e Coritiba e conquistou pelo menos um título em cada clube.

UNIVERSIDAD CÉSAR VALLEJO-PER 

(adversário do Bahia)

Andy Pando é um dos artilheiros da Copa Sul-Americana
Andy Pando é um dos artilheiros da Copa Sul-Americana
Foto: Eitan Abramovich / AFP

(Crédito da foto: Eitan Abramovich/AFP)

É um time novo e, portanto, tem pouca história para contar. Com apenas 18 anos, César nunca foi campeão nacional. Chegou perto do título na disputa mais recente, mas saiu frustrado com o terceiro lugar. A conquista mais importante ainda é a segunda divisão de 2007.

É melhor o Bahia ficar preocupado o atacante Andy Pando, do César Vallejo. O experiente jogador de 31 anos é um dos artilheiros da Sul-Americana até agora, com quatro gols marcados. Em 2012, pelo Real Garcilaso, ele chegou a ficar na 19ª posição no ranking dos "melhores goleadores do mundo", de acordo com a IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol).

O Universidad César Vallejo é chamado muitas vezes de "time poeta". O apelido tem uma explicação simples: César Vallejo, homenageado no nome da universidade e do time de futebol, é apontado por muitos como o melhor poeta que escrevia em espanhol no século XX.

Fonte: Terra
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