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Torcida da Ponte Preta vai do inferno ao céu no "Macacaembu"

5 dez 2013 - 11h52
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"Aha, uhu, o Pacaembu é nosso". O grito que tomou conta de São Paulo na noite da última quarta-feira reflete bem o que aconteceu nas arquibancadas do Paulo Machado de Carvalho. A torcida da Ponte Preta cumpriu a promessa em transformar o estádio no "Macacaembu", deu mais um show e foi um dos responsáveis pelo empate por 1 a 1, no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana.

Mosaico feito pela torcida pontepretana com as iniciais do clube
Mosaico feito pela torcida pontepretana com as iniciais do clube
Foto: André Esmeriz / André Regi Esmeriz - Especial para o Terra

Os argentinos também merecem destaque. 2.450 ingressos foram vendidos para os torcedores do Lanús, que não pararam de cantar um minuto sequer e, logo depois do gol marcado por Goltz em cobrança de falta, chegou a calar o Pacaembu por algum momento. Assim como os pontepretanos, a torcida grená promete uma grande festa na próxima quarta-feira, no Estádio La Fortaleza.

A movimentação em frente ao Moisés Lucarelli começou logo nas primeiras horas da quarta-feira, quando muitos torcedores ainda compravam ingresso para a decisão. Os ônibus, que sairiam às 14 horas, começaram a embarcar para São Paulo apenas por volta das 16h30. E foi justamente aí que as ruas de Campinas e estradas foram tomadas por pontepretanos.

O trânsito na Marginal Tietê, fez muitos torcedores "abandonarem" ônibus e vans, indo a pé até o Pacaembu. Durante o caminho, muita festa e buzinaço. Até parecia Campinas. E, mais uma vez, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, foi lembrado pelos pontepretanos, que cantaram: "Chupa Juvenal, a Macacada invadiu a Capital".

Dentro do Pacaembu, mais uma demonstração de amor ao clube. Quase 30 mil pessoas fizeram uma bonita festa, com bexigas, faixas de TNT nas cores pretas e brancas e também um mosaico, com as iniciais A.A.P.P (Associação Atlética Ponte Preta). Apoiado pelos torcedores, o time campineiro estava se sentindo em casa, tanto que criou as duas primeiras chances de gols.

A alegria deu lugar para apreensão aos 13 minutos do segundo tempo. Santiago Silva sofreu falta perto da área e Goltz cobrou com perfeição, contando com uma falha de Roberto, para abrir o placar. Festa dos quase 2.450 argentinos e desespero da imensa maioria presente no Pacaembu. O filme dos vice-campeonatos de (77, 79, 81 e 2008) passou pela cabeça de todos pontepretanos. Após o silêncio por causa do susto, a torcida voltou a apoiar o time e 20 minutos viria a recompensa.

Assim como Goltz, Fellipe Bastos cobrou falta por cima da barreira e contou com uma "ajudinha" do goleiro para deixar tudo igual. Explosão de alegria e festa nas arquibancadas do "Macacaembu". Inflamada pela torcida, a Ponte partiu para cima do Lanús e acertou o travessão em mais uma cobrança de falta do volante alvinegro. O gol da virada não saiu, mas a torcida voltou para casa satisfeita e com um gosto de quero mais...

Fonte: André Regi Esmeriz - Especial para o Terra André Regi Esmeriz - Especial para o Terra
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