Lazaroni promete vídeos da Coreia do Norte a Dunga
Técnico da Seleção Brasileira na Copa de 1990, Sebastião Lazaroni está disposto a ajudar na preparação da equipe para o Mundial da África do Sul. Para isso, o treinador do Qatar SC está acompanhando de perto as partidas que a Coreia do Norte, adversária do Brasil na primeira fase, está disputando no país asiático.
Os norte-coreanos estão disputando um torneio amistoso no Catar e já venceram Mali por 1 a 0 neste domingo, na estreia. Lazaroni assistiu à partida e também planeja ver os rivais dos brasileiros em ação nos dois jogos restantes, contra Catar, no dia 30, e Irã, dia 2. Depois, ele enviará para a comissão técnica da Seleção vídeos dos três duelos.
"Sei muito bem como é importante para o técnico e para a comissão técnica da Seleção Brasileira obter todo material possível sobre os adversários numa Copa do Mundo. Por isso, quero ajudar. A CBF não me solicitou nada, mas não me custa tomar essa iniciativa", disse o treinador.
"Solicitei vídeos de todas as partidas para uma empresa que é responsável por esse trabalho no meu clube durante a temporada. Assim que possível, vou enviá-los ao supervisor Américo Faria para que o Dunga tenha o máximo de informações sobre esse adversário", completou.
A primeira impressão de Lazaroni é de que os norte-coreanos formam um time aplicado e veloz, mas inferior aos dois outros adversários do Brasil no Grupo G da Copa de 2010.
"Portugal tem jogadores de qualidade, como Cristiano Ronaldo, e a Costa do Marfim tem condições de surpreender. Já a Coreia do Norte está um pouco abaixo dos demais. Mas vi o último jogo dos norte-coreanos e os jogadores são aplicados taticamente e rápidos, como a maioria dos asiáticos", comentou Lazaroni, que enumera dificuldades que esperam a equipe de Dunga no Mundial.
"Numa Copa do Mundo, todas as seleções começam do zero. O Mundial vai ser realizado pela primeira vez no continente africano, com temperaturas mais baixas do que o clima tropical que estamos acostumados. A altitude é pequena, fica a 2 mil metros acima do nível do mar, mas existe. Por isso, quero ajudar o Brasil no que for possível", concluiu.
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