PUBLICIDADE

Copa do Mundo

Conheça as 'casas' da Seleção Brasileira na África do Sul

25 fev 2010 - 16h55
(atualizado às 18h28)
Compartilhar
Renato Pazikas
Direto de Johannesburgo

Tranquilidade e privacidade. Dunga pediu, a CBF atendeu. E o Brasil terá bastante sossego antes e durante a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A Seleção já conhece o hotel onde ficará hospedada e os campos onde fará os treinamentos em Johannesburgo, cidade que será a base brasileira durante todo o Mundial.

O Terra visitou os dois lugares nesta quinta-feira e comprovou que as solicitações do treinador foram atendidas. Dunga sempre deixou clara a intenção de evitar o "oba-oba" na Seleção e não repetir o que aconteceu na badalada Weggis, na Suíça, que foi o "QG" do Brasil antes da Copa da Alemanha, há quatro anos.

O cenário sul-africano é bem diferente. O hotel Fairway, que vai receber os craques brasileiros, é cercado por áreas verdes e muito silêncio. Fica dentro de um complexo de golfe em Randburgo, zona residencial que fica distante do trânsito e do caos de Johannesburgo. "Será uma ótima oportunidade ver a Seleção por aqui. Estamos bastante ansiosos e tenho certeza de que eles serão bem recebidos", afirma Doug Bain, diretor executivo do complexo.

O Fairway ficará pronto em dois meses. As obras estão adiantadas e o hotel será fechado exclusivamente para a Seleção Brasileira. Os 62 quartos individuais têm cama de casal, internet sem fio, televisão de plasma e uma varanda com vista para os dois campos de golfe oficiais do local.

Dunga aprovou a "casa" brasileira. Ele visitou o hotel duas vezes este ano e pretende voltar no próximo mês. "É o que mais chega perto das condições que estamos habituados", falou o técnico na última terça-feira, após encontro da Fifa em Rustemburgo.

Quatro quilômetros separam o Fairway da Hoërskool. O colégio de segundo grau direcionado para a classe média branca sul-africana vai receber todos os treinos da Seleção em Johannesburgo. Inicialmente, o Brasil treinaria na Universidade Wits, que foi indicada pela Fifa, mas a distância dos alojamentos fez com que Dunga mudasse os planos.

Na Hoërskool, tudo é diferente. Nos três campos da escola, os esportes praticados são o críquete, o rúgbi e o hóquei sobre a grama. Nada de futebol. Mas a tendência é que o cenário mude. Durante a visita da reportagem, um garoto tentava, sem muito sucesso, fazer embaixadinhas com uma bola de vôlei."Estou animado porque a Seleção virá para cá. Dizem que eles são os melhores do mundo", aponta Luan Niemandt, 16 anos. Mas o garoto, que não conhece nenhum jogador brasileiro, dificilmente terá a chance de ter contato com os atletas, já que os treinos devem ser fechados, além de a escola fechar durante a Copa.

O colégio tem ainda uma curiosidade. Nas placas e avisos, a língua inglesa não existe. Tudo está escrito em africâner, o idioma oficial dos sul-africanos brancos descendentes de holandeses. Até a chegada do Brasil, a direção promete cartazes em português para fazer com que os brasileiros sintam-se em casa.

Conheça as "casas" da Seleção na África do Sul:
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade