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Copa do Mundo

Arena do Fifa Fan Fest reúne 20 mil no RJ para jogo do Brasil

20 jun 2010 - 21h47
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Julia Ribeiro
Direto do Rio de Janeiro

Copacabana, na Zona Sul do Rio, se vestiu de verde e amarelo para torcer pelo Brasil neste domingo. Na arena do Fifa Fan Fest Rio, via-se chapéus, perucas, pintura no rosto, figurino caprichado e criatividade de sobra. O público atingiu a capacidade máxima do local: 20 mil espectadores no complexo erguido entre a Avenida Princesa Isabel e Rua Duvivier.

Os portões foram fechados minutos antes do jogo e reabertos às 18h para o show do grupo Revelação. A Secretaria Especial de Turismo informou que até a reabertura dos portões foi registrada a passagem de 21 mil pessoas.

Se as vuvuzelas estavam proibidas no local, o batidão vinha do palco. O DJ Marlboro animou a platéia com funk antes da partida no palco com o telão de 120 metros quadrados. Com entrada gratuita, o evento reuniu famílias, cariocas e turistas de todas as idades.

E na hora do jogo todas as rivalidades foram deixadas de lado. Um primo flamenguista e outro vascaíno - cada um com a sua bandeira - faziam suas apostas antes do jogo. "Brasil é Brasil, a gente torce pelo país e deixa as disputas nacionais de lado", resume Guilherme Santos, 39 anos, engenheiro.

Já a dinamarquesa Thea Nielser, 22 anos, e seu namorado brasileiro pintaram o rosto com a bandeira do País. "Hoje sou verde e amarelo, mas se os países se enfrentarem, vamos dividir a pintura com as cores das respectivas seleções", planeja. "Escolhemos vir aqui pela energia, pelo espírito coletivo. É um espaço maravilhoso".

Pelas areias desfilaram personagens pra lá de caracterizados. De sósias de jogadores a Carmem Miranda, o clima foi de total descontração e alegria. As mandingas também não foram deixadas de lado. Carlos Henrique Nascimento, 41 anos, não desgrudou de um ramo de arruda e da imagem de Nossa Senhora da Aparecida.

"Fé em primeiro lugar. Seremos hexa com a ajuda de deus", diz. Teve gente que preferiu homenagear seus ídolos. A cantora Liane, "ao vivo", inspirou-se na vocalista do Calypso, Joelma, para montar seu figurino. Ela veio direto de Belém do Pará para Copacabana. "Vim 'causar'. Precisava ver o jogo aqui com essa energia, com esse calor humano", descreve.

De aplausos tímidos a explosão de alegria

No primeiro tempo, o público assistiu atento e apreensivo aos primeiros passes. Mas assim que o time começou a ganhar força em campo e as primeiras finalizações foram feitas, os torcedores reagiam com aplausos ainda tímidos. A cada lance de perigo do adversário, mãos iam para a cabeça e as primeiras vaias começaram a ser ouvidas.

Mesmo com o gol, o clima no primeiro tempo permaneceu morno. A ansiedade foi crescendo e o torcedor apático ainda esboçava reações de entusiasmo. Porém, com o primeiro gol a torcida explodiu num misto de alegria e alívio. Já no segundo gol, a vibração veio redobrada com direito a aplausos e gritos.

Com o terceiro gol do Brasil, o público explodiu de alegria. O gol da seleção de Costa do Marfim foi um balde de água fria na torcida, que voltou a ficar inquieta. Porém, a torcida vai voltar para casa com orgulho das cores da bandeira brasileira.

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Fan Fest teve sua capacidade máxima preenchida nas areias de Copacabana
Fan Fest teve sua capacidade máxima preenchida nas areias de Copacabana
Foto: Felipe Panfili/AgNews / Divulgação
Fonte: Especial para Terra
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