Veja André Santos e outras lambanças históricas pela Seleção

Na derrota brasileira para a Alemanha por 3 a 2, em partida amistosa, realizada em Stuttgart, André Santos foi o grande vilão; o terceiro gol dos europeus nasceu de um erro do jogador na saída de bola e interrompeu a reação verde-amarela no duelo

Nas quartas de final da Copa do Mundo de 2002, o zagueiro Lúcio tentou dominar bola na defesa, falhou feio e Michael Owen ficou livre para abrir o placar; mesmo com o deslize do camisa 3, a equipe verde-amarela virou a partida com gols de Rivaldo e Ronaldinho e, posteriormente, se sagrou campeã mundial

Contestado por boa parte da torcida antes da Copa do Mundo de 2010, Felipe Melo justificou a fama de violento e prejudicou a Seleção Brasileira ao ser expulso nas quartas de final diante da Holanda; o volante, que já havia participado de forma negativa do primeiro gol holandês, ao desviar bola cruzada pro Sneijder, deu entrada violenta em Robben e deixou a equipe verde-amarela com dez jogadores em campo

Apesar de a Seleção Brasileira ter vencido a partida com o Equador por 4 a 2, pela primeira fase da Copa América 2011, o goleiro Júlio César viveu uma noite para esquecer; nos dois gols equatorianos, principalmente no primeiro, o jogador da Inter de Milão falhou, mas graças às boas atuações de Pato e Neymar não foi crucificado como grande "vilão" da partida

Uma equipe que encantou o mundo: esta foi a Seleção Brasileira eliminada nas quartas de final da Copa do Mundo de 1982 diante da Itália, mas um jogador ficou marcado de forma negativa: na derrota por 3 a 2, Toninho Cerezo errou um passe na defesa e a bola sobrou para Paolo Rossi marcar o segundo gol dos europeus, que na sequência acabaram conquistando o título da competição

Após a eliminação precoce em 1982, a Seleção que tinha Zico como o grande destaque teve a chance de se reabilitar no Mundial seguinte, em 86, porém, o camisa 10, que chegou a ter sua participação na competição ameaçada por conta de uma lesão, acabou se tornando o grande vilão, ao desperdiçar cobrança de pênalti, no tempo normal, diante da França nas quartas de final; a equipe-verde amarela acabou eliminada após prorrogação e penalidades

Taffarel foi o grande protagonista da derrota da Seleção para a Bolívia por 2 a 0 nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994, em La Paz; o goleiro, que era reserva do Parma, na época, até pegou um pênalti, mas falhou feio no gol de Etcheverry e sua titularidade chegou a ser contestada por parte da imprensa, que pedia Zetti como titular

Outro jogador que ficou marcado por uma expulsão foi o meia Hernanes, que no amistoso contra a França, em 2011, acertou um chute no peito de Benzema e a Seleção acabou derrotada por 1 a 0; o jogador não foi mais convocado por Mano Menezes para a equipe verde-amarela

Dida, ao lado de Aldair, complicou a estreia brasileira nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996; no duelo com o Japão, o goleiro saiu para afastar bola perigosa, mas trombou com o zagueiro e Ito ficou com o gol completamente aberto para decretar a vitória do país asiático por 1 a 0

Outro vexame recente da Seleção Brasileira foi na decisão por pênaltis diante do Paraguai, nas quartas de final da Copa América de 2011; Elano, André Santos, Thiago Silva e Fred desperdiçaram suas cobranças e a equipe dirigida por Mano Menezes amargou a eliminação na competição continental

Em um lance bizarro nas quartas de final do Mundial de 1998 contra a Dinamarca, o lateral esquerdo Roberto Carlos arrisou uma bicicleta para tentar tirar bola cruzada na área e a bola sobrou nos pés de Brian Laudrup, que estufou as redes para empatar a partida; porém, Rivaldo "salvou a pele" do camisa seis e, de fora da área, anotou o tento que definiu o resultado final do duelo: 3 a 2 para os brasileiros

Nos minutos finais da derrota do Brasil para a Argentina por 1 a 0, nas oitavas de final da Copa do Mundo de 1990, o atacante Muller, cara a cara com o goleiro Goycochea, desperdiçou uma chance incrível de empatar a partida e a equipe dirigida por Sebastião Lazaroni acabou eliminada da competição

Outro "vilão" da era Mano Menezes foi o meia Douglas, que no amistoso diante da Argentina, disputado no final de 2010, no Catar, o meia do Grêmio foi desarmado no meio campo e, na sequência, Messi fez o único gol da partida; no lance, microfones flagraram o descontentamento do técnico brasileiro com o jogador: "Douglas, vai toma no c..."