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Terra na Copa

Ministra britânica incentiva Brasil a lucrar com Copa e Jogos

24 mar 2010 - 15h48
(atualizado às 18h47)
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A ministra britânica para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, Tessa Jowell, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil deve aproveitar a oportunidade de organizar a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, dois anos depois, para lucrar com a realização dos eventos. Jowell, que participou em São Paulo de um seminário com representantes de empresas brasileiras e do Reino Unido, destacou a importância da criação de um plano estratégico de exploração comercial das competições.

"As empresas devem aproveitar o potencial e o lucro econômico do reflexo dos Jogos. O mundo dos negócios envolvendo o esporte vem aumentando, como demonstrado no Reino Unido, onde o crescimento foi de 6%", disse.

Segundo a ministra, a Olimpíada de 2016 e a Copa têm um potencial de US$ 27 bilhões (R$ 48 bilhões) em negócios. Jowell lembrou que "a história econômica dos Jogos começou a ser escrita em Sydney-2000", quando um investimento mínimo em promoção comercial gerou "milionários negócios".

A ministra declarou ainda que os Jogos Olímpicos de Londres já geraram, faltando dois anos para sua realização, contratos de 6 bilhões de libras esterlinas (R$ 16 bilhões). "É bom ressaltar que estes contratos foram assinados no meio de uma severa crise, com a economia em estado frágil, mas sem dúvida são um sinal de recuperação", afirmou.

As áreas que mais devem ser exploradas, segundo ela, são as de tecnologia de informação, seguros, gestão, logística e engenharia. "Espero que os empresários brasileiros tragam para seu País a paixão e o orgulho que foram vistos quando o Rio de Janeiro foi escolhido como sede dos Jogos. Desde esse momento criou-se uma ligação especial entre Rio e Londres. Um vínculo que terá muitos frutos".

Ainda como parte de sua visita ao Brasil, Jowell assinará nesta quinta-feira, no Rio, junto com o ministro dos Esportes, Orlando Silva, um acordo de cooperação entre as cidades-sede das duas próximas edições dos Jogos Olímpicos.

O objetivo do projeto, conhecido como "host-to-host" ("sede a sede"), é maximizar as oportunidades de negócios e investimentos, a troca de informações entre os países envolvidos na realização de eventos esportivos de grande porte e fornecer assistência às respectivas autoridades no desenvolvimento de seus legados como anfitriões.

EFE   
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