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Terra na Copa

Ministro defende votação da Lei da Copa e diz que greves não surpreendem

28 set 2011 - 15h45
(atualizado às 16h00)
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Laryssa Borges
Direto de Brasília

O ministro do Esporte, Orlando Silva, pediu nesta quarta-feira rapidez da Câmara dos Deputados na votação da Lei Geral da Copa, um conjunto de obrigações e compromissos do governo brasileiro na organização do campeonato esportivo. Após se reunir com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), Silva minimizou a realização de greves em obras de construção e reforma de estádios e disse que os protestos de trabalhadores "não surpreendem".

Orlando Silva pediu mais agilidade à Câmara dos Deputados na votação da Lei da Copa
Orlando Silva pediu mais agilidade à Câmara dos Deputados na votação da Lei da Copa
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

"Aqui e acolá alguns se surpreendem com a realização de greves em empreendimentos da Copa do Mundo. Não nos surpreende. O Brasil tem liberdade de organização sindical, o Brasil é uma democracia. O que não podemos perder é o diálogo de canal permanente entre as empresas responsáveis, os governos com as lideranças dos trabalhadores. Tenho certeza que os trabalhadores nos empreendimentos da Copa têm tanto interesse quanto eu, quanto o governo, quanto os empresários de que tudo fique bem para a Copa de 2014. Creio que é preciso naturalizar essa discussão, esse tema, e confiar que o diálogo vai ser a saída para qualquer polêmica", explicou.

O ministro evitou polemizar com o risco de piratarias de produtos licenciados para o Mundial e a consequente quebra de direitos de imagem de marcas registradas da Fifa.

"A Lei Geral tem como objetivo cumprir garantias governamentais com as quais o País se comprometeu. Por exemplo, a proteção de marcas de produtos de responsabilidade da Fifa é um dos nossos compromissos. Tem regra para fazer o registro dessas marcas, tem regra para a utilização dessas marcas. É um produto que a Fifa possui, e o licenciamento vai seguir determinados critérios", disse ele.

Após da reunião com o presidente da Câmara, Orlando Silva se comprometeu ainda a comparecer ao Senado para explicar o andamento dos projetos de organização da Copa e o papel do governo nas garantias de realização do campeonato em 2014.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) daquela Casa legislativa aprovou nesta quarta-feira convite para que ele e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, discutam as ações do governo para a realização da Copa do Mundo de 2014, os problemas de atrasos em obras de infraestrutura e os investimentos em estádios de futebol. Como foi aprovado um convite, nem o ministro nem Teixeira são obrigados a prestar esclarecimentos aos parlamentares.

Fonte: Terra
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