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Futebol Internacional

Dirigente do Inter rebate críticas sobre financiamento do Beira-Rio

12 dez 2011 - 14h55
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Defensor da parceria do Internacional com a empresa Andrade Gutierrez, que financiará a reforma do Estádio Beira-Rio, o assessor da presidência do clube, Maximiliano Carlomagno, rebateu as informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo, desta segunda-feira, sobre as desvantagens do contrato assinado pela equipe colorada.

Em entrevista ao Terra, Carlomagno estimou que o Inter lucrará de R$ 200 a 400 milhões dentro do prazo de 20 anos do acordo, baseado em cinco melhorias esperadas após a reforma do estádio: o aumento do público médio, um maior consumo de produtos com a marca do time, patrocínios mais vantajosos, ganho de imagem e valorização do entorno. De acordo com o assessor, todas essas receitas serão destinadas ao Inter.

Pelos cálculos de dirigentes colorados ouvidos pela Folha de S. Paulo, vindos de gestões anteriores, o clube perderá cerca de R$ 12 milhões por ano (um total de R$ 240 milhões após vinte anos) com aluguel de suítes de camarote, estacionamento e publicidade interna do estádio (áreas que serão geridas pela empresa, segundo o contrato) e há preocupação com uma possível evasão de sócios descontentes com a reforma. Na visão de Maximiliano Carlomagno, porém, a parceria é vantajosa mesmo assim.

"Os conselheiros aprovaram por unanimidade que houvesse uma parceria, agora pode ter um ou outro que esteja descontente. O Inter perderá uma receita de R$ 5 a 10 milhões anuais durante o tempo de contrato, mas ganharemos um estádio em troca. Para financiar um estádio pelo BNDES, gastaríamos mais. Vejo como algo vantajoso", analisou.

Dirigente acredita que parceria do Inter para construção do Beira-Rio é vantajosa
Dirigente acredita que parceria do Inter para construção do Beira-Rio é vantajosa
Foto: Divulgação
Fonte: Terra
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