Campeões de 58 serão homenageados em amistoso na Suécia
16 mai2012 - 12h04
(atualizado às 14h01)
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Os campeões da Copa de 1958 serão homenageados na Suécia, por ocasião do amistoso da Seleção Brasileira com o time local, no dia 15 de agosto. A partida será a última realizada no Estádio Rasunda, palco da final de 58, em que o Brasil venceu a Suécia por 5 a 2.
Representarão a primeira equipe brasileira campeã do mundo os veteranos Dino Sani, Djalma Santos, Mazzola, Pelé, Pepe, Zagallo e Zito; os sete viajarão com a delegação brasileira para Estocolmo.
"Será uma honra, tantos anos depois, estar presente nesta homenagem tão bonita que a Federação Sueca vai fazer aos nossos campeões. Todos foram meus ídolos e tive a felicidade de vê-los jogar", disse o presidente da CBF, José Maria Marin, que também estará presente à solenidade.
Nilton Santos, lateral-esquerdo titular na decisão contra a Suécia, desfalca a comitiva. O ex-jogador do Botafogo, que completa 87 anos nesta quarta-feira, sofre do Mal de Alzheimer e está com a saúde debilitada.
Marin agradece a Zagalo por participação
José Maria Marin telefonou para Zagalo para agradecê-lo por ter aceitado o convite para participar do amistoso entre Brasil e Suécia, no dia 15 de agosto, em Estocolmo.
"O Zagalo, como seus companheiros campeões mundiais, fez muito por merecer essa homenagem. Será uma honra estar ao seu lado no dia 15 de agosto no Estádio Rasunda", disse o presidente.
O mandatário divulgou ainda o processo em curso para homenagear ainda os outros três títulos mundiais de Zagalo, campeão em 1962, como jogador, 1970, como técnico, e 1994, como coordenador técnico. "Vamos homenageá-lo não só como jogador, mas também como o treinador vencedor que foi, o maior da história da Seleção".
Carta de Pelé
Pelé, o maior nome do time campeão em 58, confirmou sua presença por meio de uma carta. "Através desta quero agradecer o convite e será uma grande honra poder voltar à Suécia para assistir ao jogo da nossa Seleção contra a Suécia", disse o ex-jogador.
Veja a ficha técnica pela Seleção dos ex-jogadores que estarão no Rasunda:
O ex-jogador Pelé participou, nesta segunda-feira, do lançamento do livro "Santos - 100 anos de Futebol Arte", de Odir Cunha, em uma das comemorações para o centenário do Santos. O evento foi realizado no Estádio da Vila Belmiro
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
O ex-camisa 10 ignorou o uniforme da Argentina, dado por um repórter do programa CQC, e ainda alfinetou Lionel Messi: ""antes de ser melhor que eu, tem que ser melhor que o Neymar"
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Pelé disse que o clube alvinegro ajudou a divulgar o Brasil no mundo e só não conseguiu levar adiante o nome da equipe praiana "para a lua". Além disso, o ex-atleta acredita que o Santos seja o segundo time de todas as pessoas
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Sobre a rivalidade nos estádios, que causou morte de torcedor após o clássico entre Corinthians e Palmeiras nos últimos dias, Pelé pediu cadeia
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
"É uma alegria muito grande, uma responsabilidade muito grande estar aqui representando a todos aqueles atletas que passaram aqui pelo Santos. A gente não pode esquecer que não fazemos nada sozinhos. Eu tive o apoio de todos os jogadores que passaram comigo e fico feliz de dizer que desses 100 anos sou responsável por cinco gerações, 50 anos desses 100 anos", afirmou Pelé
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
"Como estamos falando da torcida, tive a felicidade de presenciar o Santos promovendo o Brasil no mundo todo. Mais uma vez fico feliz e agradeço a Deus por representar todos os jogadores que fizeram o nome do Santos",, concluiu o eterno camisa 10 do time da Vila Belmiro
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Sobre Maradona, Pelé ironizou: "isso de que o Maradona é meu rival são vocês que estão dizendo. Quando comecei a jogar falavam do Di Stéfano, que rivalizava comigo como melhor do mundo. Era um ótimo jogador. Aí depois veio o Maradona, disseram que ele é melhor que o Pelé. Agora falam do Messi. Só que primeiro ele tem que ser melhor que o Neymar"
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
O Santos completa 100 anos de vida no próximo sábado. E, para comemorar o primeiro centenário do clube, o Congresso Nacional irá homenagear o time da Vila Belmiro em uma sessão solene, que será realizada nesta terça-feira, a partir das 11h (de Brasília), em Brasília (DF). O Rei Pelé e o atacante Neymar serão as principais atrações da solenidade
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Pelé participa da divulgação do livro "100 anos de Futebol Arte", que conta a história do centenário santista
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
A obra retrata a trajetória de Pelé desde sua chegada ao clube, em 1956, até sua despedida, em 1974. Além dele, outros 21 ídolos do clube são lembrados e homenageados por meio de imagens e biografias
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Geraldo Alckmin, Fausto Silva, Marcelo Tas, Eduardo Suplicy, Milton Neves, João Dória, Mônica Waldvogel, Paulo Henrique Amorim, Chitãozinho e Xororó, Titãs, Arnaldo Antunes e Zeca Baleiro são alguns dos torcedores fotografados para o livro santista
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Pelé aproveitou para falar da trajetória do Santos em busca do tetracampeonato da Libertadores. "No futebol dificilmente acontece aquilo que projetamos, mas, ao que tudo indica, poderemos ter dois brasileiros na final. Os times do México também estão bem preparados"
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Além disso, Pelé diz acreditar na inédita medalha de ouro olímpica no futebol masculino nestes Jogos de Londres. "Nosso melhores jogadores estão nessa faixa de idade, é uma medalha que o Brasil precisa ter. Quando eu comecei a jogar, ainda com 16, não podia ir quem era profissional. Eu nunca joguei uma Olimpíada, por isso não ganhamos", opinou
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Entre muitos assuntos, Pelé opinou sobre o que falta à Seleção Brasileira atual. "Hoje temos dois ou três jogadores que, se fizerem o que pensamos que podem, estarão bem até lá. O que falta a Seleção Brasileira é pôr um time para jogar, criar uma espinha dorsal. Em 70 tínhamos um esqueleto"
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Pelé foi o centro das atenções nesta segunda-feira, no lançamento do livro que conta a história do Santos reconhecida pelo clube
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Entre provocações aos rivais argentinos, pedidos de paz nos estádios, motivados por recentes brigas entre torcidas organizadas, e ato caridoso a um "adversário tiete" que apareceu de surpresa na festa, o "Rei do Futebol" marcou a festividade com declarações marcantes
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Pelé sorri durante entrevista coletiva na Vila Belmiro
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Pelé fez apelo contra a violência no futebol. "Com a internet, eles organizam brigas fora do Estádio, nas ruas, avenidas e metrô, então isso é um caso de polícia. Essa tomada de proibir as organizadas acho que foi assim que terminaram com os hooligans"
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Senador Eduardo Suplicy, santista assumido, tira foto com o livro do centenário santista