PUBLICIDADE

Ganso e Neymar fracassam no 1º desafio e ficam fora da hora da decisão

18 jul 2011 - 09h38
(atualizado às 11h07)
Compartilhar
Fábio de Mello Castanho
Tarian Chaud
Direto de Los Cardales

Quando a Copa América começou, dois nomes eram unanimidade como jogadores capazes de desequilibrar uma partida a favor da Seleção Brasileira. Porém, durante eliminação do Brasil no último domingo, Neymar e Paulo Henrique ficaram fora dos minutos decisivos e encerraram melancolicamente um torneio em que estiveram longe de seus melhores dias no Santos.

Contra o Paraguai, Neymar deixou o campo aos 35min do segundo tempo para a entrada de Fred. Estava em uma tarde irreconhecível. Recebeu mais liberdade de Mano para se movimentar no ataque, mas ficou mais marcado pelo chute errado na primeira chance brasileira de gol e pelos erros em dribles e passes. Perdeu nove bolas no jogo.

Paulo Henrique Ganso jogou mais. Tempo e futebol. Distribuiu passes, buscou lançamentos, mas ainda parecia preso com a camisa da Seleção. Deixou o campo no primeiro tempo da prorrogação para a entrada de Lucas e apenas viu, ao lado de Neymar, as cobranças de pênaltis. Os dois que seriam cobradores em potencial.

Em uma rápida entrevista coletiva mais direcionada a jornalistas estrangeiros, Mano Menezes não foi questionado pelas substituições. A explicação deve ocorrer em entrevista às 10h45 no Hotel Sofitel La Reserva Cardales. Na saía do Estádio La Plata, Neymar negou que estivesse machucado - minutos antes ele havia levado uma pancada e recebido assistência médica. Ganso parecia fisicamente esgotado.

Independente do motivo, o fato é que Ganso e Neymar ficaram aquém do esperado na hora em que a Seleção mais precisava deles. Deixam a Copa América com números contraditórios. Ganso é o campeão de assistências com três e o atacante fez dois gols. Porém, juntos perderam 70 bolas durante o torneio e tiveram um aproveitamento abaixo de 90% nos passes. Neymar ainda contabilizou 13 chutes ao gol, Ganso só três. Índices fracos para quem são vistos como os futuros da geração.

Ganso até que foi bem e conseguiu coordenar algumas jogadas do Brasil, mas a vitória não veio
Ganso até que foi bem e conseguiu coordenar algumas jogadas do Brasil, mas a vitória não veio
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade