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Copa do Brasil

Gás invade estádio e paralisa jogo do Palmeiras na Copa do Brasil

14 abr 2011 - 02h38
(atualizado às 07h27)
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O jogo entre Santo André e Palmeiras nesta quarta-feira no Estádio Bruno José Daniel teve que ser paralisado quando o gás utilizado para controlar um tumulto fora do estádio invadiu o gramado e fez com que os jogadores tivessem dificuldades de respirar e sofressem com a irritação dos olhos e das gargantas.

A paralisação ocorreu aos quatro minutos da segunda etapa da partida vencida pelo Palmeiras por 2 a 1. Quando o gás começou a tomar conta do Bruno José Daniel, o goleiro palmeirense Deola cobriu o nariz e fez diversos sinais ao árbitro Guilherme Ceretta Lima para o jogo ser interrompido. A paralisação durou quatro minutos.

"Ainda não entendi o que aconteceu, senti os olhos ardendo, o nariz também. Quando vi o Cicinho no chão não estava entendendo nada, mas de repente chegou a mim", disse o atacante Kleber, referindo-se ao lateral palmeirense, que chegou a cair no chão com o efeito do gás.

Nas arquibancadas e fora das quatro linhas, torcedores e jornalistas choravam por conta dos olhos irritados e sofriam com tonturas decorrentes das dificuldades para respirar. No gramado, o gás foi sentido inicialmente apenas no campo de defesa do Palmeiras, o que fez o chileno Valdivia questionar o árbitro sobre a paralisação.

Tentando aplacar os efeitos do gás, os jogadores das duas equipes lavaram seus rostos com água, o que o técnico Luiz Felipe Scolari pedia para que não fosse feito. A confusão causou revolta no treinador palmeirense. "Eu queria saber quem teve essa brilhante ideia", esbravejou.

Após o reinício do jogo, o gás voltou a ser sentido no Bruno José Daniel, mas com menor intensidade. Os jogadores palmeirenses que estavam se aquecendo atrás do gol de Deola cobriram o rosto, mas o efeito dissipou-se rapidamente.

W. Paulista é apresentado e veste a 9 no Palmeiras:
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