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Parreira prepara mudanças no time do Fluminense

15 abr 2009 - 09h55
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O tempo de comando no Fluminense está na ponta da língua. Em pouco mais de um mês, o técnico Carlos Alberto Parreira ainda não encontrou o equilíbrio ideal para a equipe, mas já teve que ouvir protestos da torcida por sua única derrota desde que chegou às Laranjeiras.

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Derrotado na semifinal da Taça Rio pelo Flamengo, o treinador deixa claro que contratações são necessárias, assim como mudanças, que já começarão a ser vistas no jogo desta quinta-feira, contra o Águia-PA, pela Copa do Brasil, em Belém. E uma delas já está confirmada: a entrada de Eduardo Ratinho na lateral direita.

"Estou aqui há 35 dias. Já o Ferguson levou sete anos para ganhar seu primeiro campeonato", comparou Parreira, referindo-se ao técnico do Manchester United, Alex Ferguson.

"Queremos ir o mais alto possível. Temos três competições: a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. Estou estudando o elenco, definindo a maneira de jogar. Temos coisas boas e algumas coisas a melhorar. O elenco tem que ser equilibrado", analisou Parreira.

Se ganhar do Águia por dois gols ou mais de diferença, o técnico pode levar o time para fora do Rio. "Uma pré-temporada não está descartada. Podemos ficar uma semana fora e fazermos um ou dois amistosos".

Na terça-feira, mais uma vez a torcida protestou, colocando uma faixa de cabeça para baixo na arquibanda. Na véspera, Parreira havia sido chamado para conversar com um grupo de torcedores.

"Essa é a cultura do futebol brasileiro. Na Seleção, não era diferente. Eles me chamaram e eu atendi. Foi até muito calmo. A gente precisa se preparar para a possibilidade de não dar certo, de o técnico ser demitido... O difícil é entrar na arena e enfrentar o touro", afirmou.

Para chegar ao equilíbrio que tanto sonha, Parreira terá de reduzir o elenco e trazer reforços. "Estamos atentos ao mercado, tentando conciliar capacidade técnica com a experiência e o lado financeiro. É difícil fazer receita e temos que ser criativos nas negociações", encerrou.

Fonte: O Dia
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