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Corinthians reclama de injustiça e diz que recorrerá de punição da Conmebol

22 fev 2013 - 14h16
(atualizado às 14h20)
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A diretoria do Corinthians divulgou nota nesta sexta-feira, em que considera "injusta" a punição imposta pela Conmebol de proibir a presença de seus torcedores, tanto nas partidas como mandante como nas que for visitante na Taça Libertadores.

"A direção do Sport Club Corinthians comunica aos seus torcedores que lançará mão de todos os recursos legais para reformar a decisão", diz o texto.

A entidade que rege o futebol sul-americano divulgou ontem a punição provisória, válida até que sejam esclarecidas as circunstâncias da morte do adolescente Kevin Douglas Beltrán Espada, torcedor do San José, atingido no rosto por um sinalizador durante a partida entre os times boliviano e brasileiro, na última quarta-feira.

"O Corinthians avalia que a punição imposta é injusta, na medida em que prejudica diretamente o direito de inocentes. A medida fere não só o clube, mas, principalmente, os mais de 80 mil torcedores que perderão o direito, já adquirido de forma antecipada, e que não merecem tal pena", reclama a diretoria do clube.

Já na próxima quarta-feira, o Alvinegro paulista enfrentará o Millonarios, da Colômbia, na segunda rodada do grupo 5 da Libertadores. "Por fim, aos torcedores que compraram os bilhetes antecipados, a diretoria acredita na reforma da pena e pede que todos esperem até a próxima quarta-feira (27) por novas informações", alerta o comunicado.

Ontem à noite, a promotora Abigail Saba, da cidade de Oruro, acusou dois torcedores corintianos por homicídio e outros 10 por cumplicidade devido a suposta responsabilidade na morte de Kelvin.

O adolescente morreu na hora em que levou o impacto do artefato, lançado para comemorar o gol de Guerrero, que deixou o Corinthians em vantagem logo no início da partida (o placar final foi 1 a 1).

EFE   
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