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Defesa de Marin tentará evitar extradição e conseguir prisão domiciliar

3 jul 2015 - 12h12
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Os advogados de defesa de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, estão agindo nos bastidores para evitar que o cartola seja de fato extraditado aos Estados Unidos. O país norte-americano pediu à Suíça a extradição de Marin e mais seis que estão presos em Zurique pelos escândalos referentes à Fifa. A defesa pretende agir em duas frentes, segundo a Folha de SP.

Os advogados que estão em território suíço deverão entrar com recurso na Justiça pedindo que a extradição à prisão em Nova York seja banida. Já os que estão nos EUA tentarão um acordo com as autoridades para que Marin possa cumprir prisão domiciliar no Brasil - ou até mesmo em seu apartamento em NY. A concessão só deve acontecer mediante o pagamento de multas.

A Justiça americana pediu a extradição de Marin e mais seis envolvidos em um esquema de cobrança de propina em acordos de transmissão de eventos como a Copa América e Copa do Brasil para poder investigar mais de perto e tê-los em seu território.

Ainda de acordo com a Folha, a defesa de Marin está embasada em três argumentos: as acusações do governo norte-americano estão baseadas em crime de conspiração, que não consta na legislação brasileira e está em apenas parte do código penal suíço. Assim, uma das condições para a Suíça aprovar a extradição é que o crime pelo qual o réu esteja sendo acusado esteja previsto na legislação.

O segundo argumento seria a idade avançada de Marin, 83 anos, que o impede de ficar preso na penitenciária comum de Nova York. Além disso, a defesa alegará que as provas são frágeis, já que não há revelações contratas de que o cartola cometeu tais crimes.

Maria Marin conta com quatro advogados de defesa: dois na Suíça e dois nos Estados Unidos. Os custos com os serviços já estão avaliados a R$ 1,9 milhão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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