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Del Potro prefere futebol ao tênis e sonha com uma partida oficial

27 mai 2013 - 11h13
(atualizado às 11h42)
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Campeão do Aberto dos Estados Unidos de 2009 e atual número sete do ranking do ATP, Juan Martín del Potro nunca escondeu seu amor pelo futebol. O que pouca gente sabe é que o argentino gosta até mais de futebol do que de tênis, e sonha em atuar profissionalmente em um gramado pelo menos uma vez na vida.

"É um esporte que eu amo. Até um pouco mais do que o tênis, eu diria. O tênis é o meu trabalho, e ainda sinto vontade de algum dia, quando encerrar a carreira como tenista, poder ter o gosto de jogar uma partida oficial de futebol por algum clube que me aceite. Quero sentir o que é a concentração, jogar valendo pontos", disse em entrevista ao site da Fifa nesta segunda-feira.

A paixão de Del Potro pelo futebol é tamanha que ele chegou a largar o tênis ainda na adolescência para correr atrás de seu "sonho". A descoberta dos gramados veio ainda no Independiente de Tandil, cidade natal do tenista, clube em que ele atuou como centroavante e, mais tarde, volante nas categorias de base.

<p>Campeão do Aberto dos EUA de 2009 se disse torcedor do Boca Juniors</p>
Campeão do Aberto dos EUA de 2009 se disse torcedor do Boca Juniors
Foto: AP

"Me disseram que viam potencial em mim (no tênis) e que ia ser difícil seguir praticando dois esportes. Eu teria de escolher. Escolhi o tênis, e depois de quatro meses jogando só tênis pensei que eu gostava mesmo de futebol. Larguei a raquete, segui estudando no colégio e só joguei futebol. Fiz isso até o fim dos meus 13 anos, e depois senti que já havia matado a vontade e que pelo tênis eu sentia algo. Recarreguei as baterias e passei a jogar tênis de novo", afirmou.

Se o amor pelo futebol é grande, a paixão pelo Boca Juniors é maior ainda. Del Potro é constantemente visto em La Bombonera, onde acompanha os jogos do time do coração, além de ter o costume de entrar nas quadras vestido de azul e amarelo, as cores do clube portenho.

"Sou Boca por causa do meu avô. Na minha família muitos torcem pelo Boca, inclusive o meu pai. Quando a gente é menino, vira torcedor de um clube, mas ainda sem entender direito. Só depois comecei a acompanhar mais jogos. Peguei a época mais vitoriosa do Boca, o que me deixou ainda mais fanático. Tive a sorte de conhecer muitos jogadores, de virar amigo de muitos ídolos do clube. Isso, como torcedor e como pessoa, é o máximo para mim", comemorou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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