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Denúncias de corrupção em Mundiais já eram investigadas pela Fifa

1 fev 2013 - 13h40
(atualizado às 14h48)
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As denúncias de corrupção nos bastidores da Fifa feitas pela última edição da revista France Football já eram investigadas por seu Comitê de Ética. A entidade publicou um comunicado dando total liberdade para o órgão examinar o que de fato ocorreu na escolha do Catar para ser a sede da Copa do Mundo de 2022 e prometeu averiguar também as irregularidades presentes na eleição que levou a Rússia a abrigar o torneio de seleções em 2018.

"A Fifa transferiu a sua Comissão de Ética analisar as acusações surgidas na imprensa com referência ao processo de candidatura das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Examinaremos estas alegações de forma meticulosa, o que inclui a análise de provas e credibilidade das acusações de conduta improcedente por parte de certas pessoas", declarou a entidade, por meio de seu site oficial.

A última grande denúncia com relação ao caso envolvendo o Catar foi publicada nesta semana. Com o título ‘Le Qatargate’, a matéria da revista francesa trazia 20 páginas de denúncias contra os responsáveis por eleger o país do Oriente Médio entre os demais concorrentes. Ricardo Teixeira, Julio Grondona, Michel Platini, Nicolás Leoz, Nicolas Sarkozy e Sandro Rossell são alguns dos nomes que apareciam entre os acusados.

Evasivo com relação aos problemas encontrados nos bastidores da Fifa, o secretário-geral Jérôme Valcke se esquivou de qualquer declaração mais aprofundada sobre o caso e apenas deu o aval para o Comitê de Ética apurar a veracidade dos fatos. "A Fifa possui a estrutura para se encarregar de casos assim, quando as coisas não estão bem. O Comitê de Ética tem a liberdade para decidir", declarou o dirigente.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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