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Depois de passar mal, Ricky ganha Libertadores de “pai” Alecsandro

25 jul 2013 - 02h25
(atualizado às 02h38)
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Expulso no primeiro jogo da decisão contra o Olímpia, Richarlyson não participou dos 90 minutos decisivos que levaram o Atlético-MG ao inédito título na Libertadores. Estar do lado de fora, no entanto, não foi motivo para contar o nervosismo do jogador. O lateral revelou que chegou a passar mal no Estádio do Mineirão e agradeceu aos companheiros pelo momento único que atravessa na carreira.

"Eu passei mal, a pressão baixou, fiquei muito nervoso. A ficha não caiu. É lindo demais o que aconteceu. Eu passei sufoco por não ajudar, mas só tenho que agradecer jogadores e torcedores. Não há nada que se compare com essa conquista. Eu tenho uma história vitoriosa dentro do futebol, mas essa aqui vai ficar guardada pra sempre", destacou o jogador.

Durante a comemoração, Alecsandro afirmou que o título era do irmão. Ainda no gramado, o atacante do Atlético-MG vestiu uma camisa com os dizeres "Richarlyson, esse título é nosso" e agradeceu pelo apoio recebido em casa. Ricky logo retribuiu: "Estou duplamente feliz. Ele é meu pai, amigo, companheiro. Alex (modo como chama o irmão), parabéns, obrigado por ser meu irmão. Eu te amo. Essa vitória é da nossa família".

Assim como o Atlético-MG, Richarlyson também não tinha uma Libertadores na carreira. Ao longo da competição, o jogador conquistou seu espaço na equipe titular e, depois de provar sua qualidade, aproveitou para provocar aqueles que teimaram em criticá-lo. "Dei um abraço apertado no Réver, porque só a gente sabe o que passamos. Era cavalo paraguaio e não sei o que...".

Contratado pelo Galo em 2011, Richarlyson chegou a Belo Horizonte em momento delicado, já que a equipe brigou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro ao longo da temporada. Além do mau desempenho, o jogador também tinha que rebater as críticas em relação ao seu posicionamento. Depois de vingar na carreira como volante, acabou improvisado na lateral, função pela qual também se adaptou.

"Cheguei em um ano complicado, quando brigamos contra o rebaixamento. Fui muito questionado, tive que engolir cada coisa que só Deus e minha família sabem. Falaram que contrataram errado, que eu não servia para ser lateral. Era banco, trabalhei, conquistei com lealdade e só tenho que agradecer ao galo por me dar essa oportunidade. Serei eternamente grato", concluiu Richarlyson.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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