Depois do rojão de Bolsonaro, Grupo de Defesa Nuclear e Radiológica protege seleção italiana
Na tarde desta segunda-feira, chamaram atenção no portão de entrada do Engenhão técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear, do Instituto de Radioproteção e Dosimetria e até do Grupo de Defesa Química, Biológica, Nuclear e Radiológica braço do Centro Tecnológico do Exército. Em treinamento e fase de testes para o sistema antiterror que se pretende implantar na Copa das Confederações e Copa do Mundo, eles monitoraram os equipamentos de jornalistas brasileiros e estrangeiros que foram assistir ao treino.
A ação contrastou com a cena de Bolsonaro, soltando rojões, oito horas antes, em frente ao hotel onde a delegação italiana acabara de chegar, na Barra da Tijuca, no Rio, para protestar contra o barulho dos geradores do hotel.
O esquema de apoio à seleção italiana no Engenhão também contou com uma equipe de segurança contratada pelo Comitê Organizador Local. A Itália vai treinar no Engenhão até a sexta-feira. No sábado, fará treino de reconhecimento do Maracanã e, no dia seguinte, enfrentará o México, na estreia na Copa das Confederações.
Questionado sobre as primeiras impressões que teve do Brasil e da estrutura à disposição, o técnico Cesare Prandelli disse estar satisfeito, falou da curiosidade dos brasileiros com a equipe italiana, mas fez críticas ao gramado do campo anexo do Engenhão.
Ficamos muito satisfeitos com a estrutura que nos foi colocada, com o entusiasmo das pessoas para ver a seleção da Itália. O gramado (do campo anexo) disseram que pode ser melhorado nos próximos dias afirmou.