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Terra na Copa

Dilma deve acionar AGU e clubes para mudar eleições na CBF

24 jul 2014 - 07h56
(atualizado às 08h01)
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Na avaliação do Bom Senso FC, a descentralização do poder se tornou uma das prioridades na agenda da presidente Dilma Rousseff para o futebol brasileiro. Em encontro realizado com líderes do movimento na última segunda-feira, em Brasília, Dilma acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para discutir maneiras de alterar a votação na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A ideia é que todos os jogadores profissionais tenham direito a voto.

Na reunião, a possibilidade de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) foi cogitada, mas dependeria do Congresso Nacional, do Senado e, enfim, da presidente. Por conta disso, é analisada juridicamente a ampliação do número de votantes. Hoje, apenas os 27 presidentes de federações estaduais e os 20 presidentes de clubes da Série A podem participar. Marco Polo Del Nero foi recentemente eleito para suceder José Maria Marin de abril de 2015 até 2019.

Após duas reuniões com o Bom Senso, Dilma Rousseff agora se encontrará com os clubes na próxima sexta-feira para tratar do Proforte, o programa de refinanciamento da dívida das equipes brasileiras. Em troca, a partir de um aval jurídico, a presidência também deve exigir que esses clubes solicitem uma nova fórmula de eleições presidenciais na CBF.  

Presidente da CBF: "a ideia é que o Dunga fique até 2018":

"O governo está com a faca e o queijo na mão", disse um dos líderes do Bom Senso FC ao Terra. "Ele dá a grana para refinanciar a dívida dos 20 clubes, deixa todos saudáveis, mas faz com que eles falem em assembleia geral na CBF que querem a votação do novo presidente dessa forma", explicou. "Isso mudaria toda a cadeira de formação de atletas no Brasil", citou ainda. 

A exemplo do que já havia ocorrido em reuniões recentes, a CBF foi convidada a participar do encontro em Brasília, mas não enviou representantes. Além de dirigentes, o Bom Senso foi representado pelo goleiro Dida, do Internacional, pelo lateral Ruy Cabeção, atualmente sem clube, e por Rodrigo Caetano, diretor executivo do Vasco. Membros do futebol de areia e do futebol feminino também participaram. 

Fonte: Terra
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