Diniz vê Audax como trampolim ideal para atletas: “Feito para isso”
As especulações de mercado em torno do Audax, finalista do Paulistão, nem incomodam Fernando Diniz. Mesmo com o próprio nome ventilado nos bastidores, o técnico disse estar satisfeito com o momento pessoal e também ciente de que a equipe de Osasco é uma boa vitrine para os atletas do atual elenco. Além do lateral direito […]
As especulações de mercado em torno do Audax, finalista do Paulistão, nem incomodam Fernando Diniz. Mesmo com o próprio nome ventilado nos bastidores, o técnico disse estar satisfeito com o momento pessoal e também ciente de que a equipe de Osasco é uma boa vitrine para os atletas do atual elenco.
Além do lateral direito Tchê Tchê, que assinou pré-contrato com o Palmeiras e deve se transferir, o meio-campista Juninho, que pertence ao Verdão, também deixará o clube após as finais do estadual. Bruno Paulo, com passagens por Flamengo e Vasco, e Camacho são outros que despertam o interesse do mercado.
“A saída dos jogadores esse ano tem sido motivo de alegria e fortalecimento do time. Não é algo que está tirando o foco, pelo contrário. O time foi feito para isso, para que os jogadores consigam evoluir e avançar em suas carreiras. É motivo de felicidade, porque um dos objetivos principais da formação do time é a evolução dos jogadores”, avaliou em entrevista na última sexta.
Se as investidas do mercado não preocupam Diniz, a questão referente ao planejamento ainda o deixa aflito. Uma conversa após as finais do estadual deve definir os rumos do Audax para o restante do ano, já que a equipe tem vaga garantida na Série D do Brasileirão e a diretoria já anunciou que brigará para manter boa parte do elenco.
Com a agenda ainda incerta, o treinador cogita até alguma sociedade com outra equipe para o time com sede em Osasco alçar voos mais altos Brasil afora.
“A gente não sabe o que vai acontecer. Vamos ver se conseguimos um calendário para o time. Tem a Série D para ver se conseguimos algum tipo de parceria para disputar um outro tipo de campeonato nacional, uma série mais avançada”, ponderou. “Pela espontaneidade as coisas sempre surgem, o futebol é bom por causa disso”, completou.
Acreditando que são os pequenos clubes que estão se nivelando pelos grandes, Diniz elencou, além da sequência do trabalho, a maturidade do grupo como uma das principais razões para o sucesso na atual temporada.
“Essa convivência é o grande diferencial. A experiência conta muito. Em 2014 tinham muitos jogadores que nunca tinham jogado um campeonato de primeira divisão. Quanto mais joga, mais treina, o time fica mais entrosado e mais forte”, declarou.
*especial para Gazeta Esportiva