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Dirigente chileno admite possibilidade de concorrer à presidência da Fifa

7 out 2014 - 17h23
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O chileno Harold Mayne-Nicholls, presidente da federação de futebol do país entre 2007 e 2011, admitiu nesta terça-feira a possibilidade de se candidatar ao cargo de presidente da Fifa nas eleições do próximo ano.

A possibilidade foi levantada em entrevista do dirigente a "Rádio Bío Bío". Mayne-Nicholls reconheceu que teve "conversas preliminares" com representantes de várias federações para sondar possíveis apoios.

"Muita gente me sondou, me questionou. E eu fiz perguntas a outras pessoas. Não há nada de concreto, nem definido ainda, mas é uma ideia muito boa. Veremos que caminho será seguido", afirmou.

Jornalista, Mayne-Nicholls já trabalhou para a Fifa, tendo sido o líder da comissão técnica da Fifa, que avaliou as candidaturas para as Copas de 2018 e 2022, que serão sediadas por Rússia e Catar, respectivamente.

Antes, havia atuado como chefe da assessoria de imprensa da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Depois, exerceu a mesma função em outras competições, antes de ser coordenador-geral de comunicação de torneios como as Copas das Confederações de 1999, 2001 e 2005, da Copa do Mundo de 2006, dos Jogos Olímpicos de 2000 e 2004, entre outros.

Segundo o ex-presidente da federação chilena, a Fifa precisa de "novos ares" e uma maior transparência para melhorar sua imagem, junto aos torcedores, que estariam afastados do que é decidido sobre o futebol.

Para poder apresentar uma candidatura, o interessado precisa do apoio de cinco federações. Depois disso, será necessário obter voto de 105 dos 209 países-membros. Até o momento, dois concorrentes já estão anunciados, o suíço Joseph Blatter e o francês Jérome Champagne.

EFE   
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