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Dirigente congolês acusa Alemanha de compra de votos na Copa de 2006

29 mai 2015 - 12h00
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O FBI se juntou às autoridades suíças para investigar casos de corrupção e suborno envolvendo compra de votos na escolha das sedes das Copas do Mundo 2018 e 2022, na Rússia e no Catar, respectivamente. Em meio aos escândalos que tomam conta da entidade máxima do futebol ao longo da semana, o cartola Constant Omari, presidente da Federação do Congo e membro do Comitê Executivo da Fifa, colocou mais lenha na fogueira e acusou a Alemanha de ter comprado o direito de sediar o Mundial de 2006.

"A Alemanha comprou votos da Oceania, ilegalmente, para conquistar o direito de sediar a Copa do Mundo 2006, mas ninguém fala sobre isso. Quando se trata da Alemanha, ninguém quer falar sobre isso", disse Omari em entrevista à rádio francesa RTL.

Na última quarta-feira, sete dirigentes e empresarios ligados à Fifa foram presos, acusados de participarem de um esquema de corrupção envolvendo acordos de marketing, venda de direitos de transmissão de eventos e na escolha das sedes do Mundial. 

Entre os presos estão o brasileiro José Maria Marin, vice-presidente da CBF, o presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa, Jeffrey Webb; o presidente da Federação da Costa Rica, Eduardo Li; ex-funcionário da Federação da Nicarágua, Julio Rocha; o ex-vice presidente da Conmebol e antigo mandatário da Federação Uruguaia, Eugenio Figueredo; o presidente da Federação Venezuelana de Futebol, Rafael Esquivel; e o ex-dirigente da Federação das Ilhas Cayman Costas Takkas. 

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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