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Dunga se afasta de seleção olímpica e diz que prioridade é eliminatória

2 mar 2015 - 20h38
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Em meio a um processo de reformulação nas categorias de base da seleção brasileira, o técnico Dunga evitou falar sobre o futuro da equipe olímpica e disse nesta segunda-feira que seu foco está na disputa das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.

Dunga, técnico da seleção brasileira, concede entrevista em Viena. 17/11/2014.
Dunga, técnico da seleção brasileira, concede entrevista em Viena. 17/11/2014.
Foto: Leonhard Foeger / Reuters

A seleção olímpica que vai buscar em 2016 em casa o inédito ouro olímpico tem como técnico Alexandre Gallo, que deixou na semana passada o posto de coordenador das seleções de base da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após uma campanha ruim no campeonato sul-americano sub-20, em que o Brasil terminou na quarta colocação.

Erasmo Damiani assumiu a função de reformulador da base e Gallo permaneceu como treinador das equipes sub-20 e olímpica.

"A seleção sub-20 e olímpica tem o Gallo. Eu já tenho trabalho árduo e, como bato na questão da hierarquia, não seria justo me pronunciar se aceitaria ou não (ser técnico do time olímpico)", disse Dunga a jornalistas.

"O Brasil chegou em quarto e não há motivo para terra arrasada. São jovens em formação", completou.

Dunga, que voltou a comandar o Brasil no ano passado após uma passagem de 2006 a 2010, já dirigiu também a seleção olímpica, em 2008, e ficou com a medalha de bronze.

A seleção principal inicia neste ano a disputa das eliminatórias e ainda tem a Copa América. Para o treinador, a prioridade é a vaga para o Mundial da Rússia, em 2018.

"Tem Copa América, amistosos que temos que ganhar, mas a prioridade é a eliminatória", declarou Dunga.

Na quinta-feira, o técnico convoca os jogadores para os primeiros amistosos de 2015, contra França e Chile, no fim do mês, na Europa. "Vai ser um ano bem duro e cada um vai ter que aproveitar a sua oportunidade", avaliou.

Dunga minimizou a ida de jogadores que estiveram em convocações anteriores, como Everton Ribeiro, Diego Tardelli e Ricardo Goulart para mercados de segunda linha do futebol mundial, como China e Arábia Saudita, dizendo que "o futebol está cada vez mais globalizado".

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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