Concentração da Seleção tem samba e "jogos de guerra"
Serão 29 dias de viagem se o Brasil não cair na primeira fase da Copa das Confederações. Enquanto não estão em campo, os atletas da Seleção ficam o tempo todo na concentração com os companheiros.
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Cada um tem a sua maneira de passar o tempo. O principal "evento" são os campeonatos de videogame, já tradicionais entre os jogadores, principalmente os mais jovens como Alexandre Pato e Robinho.
O volante Ramires, que estreou na Seleção no segundo tempo da goleada por 4 a 0 contra o Uruguai em Montevidéu, é um dos adeptos. Defende o Barcelona no futebol, mas abre espaço para outros jogos. "Gosto muito dos jogos de guerra", diz o cruzeirense.
O samba também marca presença não só na concentração, como no ônibus que leva os jogadores antes das partidas e no avião quando há uma mudança de cidade durante uma competição.
"Sempre descontraímos muito. Tem um samba que a gente não deixa de fazer nunca, anima o pessoal", diz o lateral-esquerdo Kléber, parceiro de quarto de André Santos. Na maioria dos casos, os atletas da mesma posição dividem o quarto na concentração.
Mas a maioria dos atletas gosta mesmo é de gastar o tempo na internet falando com os familiares ou acompanhando o noticiário esportivo. É o caso de Nilmar. "A gente está acostumado com isso. Eu fico na internet e vejo bastante televisão", diz.