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Eliminatórias 2014

Choro de herói é destaque nos jornais de Honduras

15 out 2009 - 14h18
(atualizado às 15h30)
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O choro do atacante Carlos Pavón, autor do gol que classificou Honduras para a Copa do Mundo de 2010, foi destaque desta quinta-feira na imprensa local, que comemorou o retorno do país ao Mundial (sua primeira e última participação aconteceu em 1982).

» Veja fotos da festa em Honduras

Pavón havia sido o "vilão" na partida anterior da seleção hondurenha pelas Eliminatórias, ao perder um pênalti que teria dado o empate contra os Estados Unidos (vencedor do confronto por 3 a 2), mas ontem à noite se redimiu em El Salvador, ao marcar o único gol da vitória sobre os donos da casa.

Vários jornais exibem em suas capas, nesta quinta-feira, uma foto do atacante chorando e abraçado ao capitão da seleção hondurenha, o meia Amado Guevara.

"Lágrimas de Mundial", destaca El Heraldo, acrescentando que "Pavón conseguiu sua própria revanche, e pôs Honduras na África do Sul com o choro dos super-heróis".

"Oito milhões de hondurenhos choraram como Pavón a histórica classificação ao Mundial", diz o jornal La Prensa.

"É verdade!", exclamou o diário esportivo Diez, tentando convencer os torcedores ainda incrédulos com a vaga na Copa: "Se hoje você se levantou acreditando que estamos no Mundial, esteja certo, não é um sonho".

Já o La Tribuna deu tom político à classificação. "Com vistos estrangeiros, hoje sim todos somos 'pitiyanquis' (pequenos americanos), palavra usada em 2008 pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para definir os hondurenhos que rejeitaram a entrada de Honduras na Aliança Bolivariana para as Américas no governo de Manuel Zelaya.

A manchete também faz trocadilho com os vistos revogados pelo governo americano ao presidente de fato, Roberto Micheletti, e funcionários de seu governo como represália após a derrocada de Zelaya, em 28 de junho.

Para carimbar o passaporte para a África do Sul, os hondurenhos contaram com a ajuda da seleção americana, que ontem empatou com a Costa Rica por 2 a 2 em Washington.

O resultado tirou a chance dos costarriquenhos - treinados por Renê Simões - conquistarem a terceira e última vaga direta das Eliminatórias da Concacaf. Nos dias 14 e 18 de novembro, eles terão que disputar uma repescagem contra o Uruguai.

EFE   
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