Sudão destacará 15 mil policiais para Argélia x Egito
Um policial para cada dois torcedores. É com esta medida que o Sudão quer se proteger de possíveis confrontos antes, durante e depois do jogo de desempate entre Argélia e Egito, que acontece nesta quarta-feira, em Jartum, e vale vaga na Copa do Mundo do ano que vem, na África do Sul.
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Por isso mesmo, o governador de Jartum, Abdelrahman al-Khidr, destacou 15 mil policiais para garantir a segurança durante o jogo. Além disso, a capacidade do estádio onde será decidida a vaga foi reduzida de 41 mil para 35 mil torcedores, a fim de evitar superlotação e consequentes problemas.
Para piorar a situação de tensão, o meia Khaled Lemmouchia descumpriu uma determinação da Federação Argelina, que proibiu seus jogadores de dar entrevista. Ao jornal francês L'Equipe, o atleta fez duras críticas a Fifa, principalmente após os ataques de torcedores egípcios ao ônibus da Argélia.
"Deixar que a partida acontecesse foi imprudência. Posso dizer que, do nosso lado, antes da partida alguns jogadores estavam pálidos e outros paralisados", comentou Lemmouchia. "A Fifa nos deixou jogar nesse contexto. Se preferiam ver o Egito no Mundial, havia maneiras melhores de fazer isso. Se formos eliminados, ninguém se lembrará do que aconteceu em Cairo", completou.
Após a partida, que terminou em 2 a 0 para o Egito e forçou o encontro extra que acontecerá na quarta-feira no Sudão, houve tumulto e muitos torcedores ficaram feridos, a maioria argelinos. O incidente causou furor nas ruas da Argélia, onde torcedores tem atacado empresas de origem egípcia, como a operadora de telefone celular Orascom Telecom e a empresa aérea Egypt Air.
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