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Campeonato Alemão

Em debate sobre doping, Beckenbauer diz ter tomado injeções de vitaminas

11 ago 2013 - 14h16
(atualizado às 15h43)
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<p>&Iacute;dolo alem&atilde;o entrou em contradi&ccedil;&atilde;o durante debate promovido por rede de televis&atilde;o</p>
Ídolo alemão entrou em contradição durante debate promovido por rede de televisão
Foto: Getty Images

A lenda do futebol alemão, Frank Beckenbauer, jogou lenha na fogueira do escândalo sobre o doping na Alemanha Ocidental ao admitir que, em seus tempos de jogador, tomava "injeções vitamínicas" sem saber do que se tratavam.

"Claro que tomávamos nossas injeções de vitaminas. O médico nos dizia: são injeções de vitaminas", declarou Beckenbauer em um debate sobre doping promovido pela cadeia televisiva ZDF.

O ex-jogador incorreu repetidamente em contradições. Primeiro afirmou que em seus 20 anos como profissional nunca se viu forçado, por indicação de seus técnicos ou médicos, a tomar nada "que não soubesse o que era".

<p>Ex-jogador &eacute; um dos grandes expoentes da hist&oacute;ria do futebol da Alemanha</p>
Ex-jogador é um dos grandes expoentes da história do futebol da Alemanha
Foto: Getty Images

Depois, no entanto, soltou a frase sobre as injeções vitamínicas de conteúdo desconhecido, que destrói a imagem do esporte limpo da Alemanha Ocidental frente ao programa de doping em massa de sua vizinha comunista.

Em seguida, Beckenbauer foi confrontado com um artigo que ele mesmo escreveu, enquanto jogador, em 1977, para a revista Stern e no qual dizia que "hoje na Bundesliga é permitido praticamente tudo o que melhore o rendimento e a resistência dos jogadores. Nem tudo o que se faz hoje no futebol é inofensivo. Os limites em relação ao doping são difusos".

Convidado a comentar o que escrevera, Beckenbauer, com um sorriso nos lábios, respondeu: "eu disse isso? É provável que tenha um clone... Estou surpreso com essa obra de arte".

Mais tarde, o jogador' tentou voltar à linha das explicações lógicas, com o argumento que hoje em dia não faz sentido falar em doping no futebol, já que a cada três ou quatro dias há jogos e não daria tempo para o corpo se recuperar.

EFE   
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