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Em duelo cheio de tradição, Brasil remodelado encara a seleção italiana

20 mar 2013 - 15h49
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Nove Copas do Mundo, esse é o resultado da soma de títulos das seleções do Brasil e da Itália, que se enfrentam nesta quinta-feira, no Stade de Genebra, na Suíça, em amistoso, no qual a 'Azzurra' vai buscar recuperar hegemonia do confronto.

Os pentacampeões mundiais não sabem o que é perder para o rival desde o traumático duelo da Copa de 1982, quando Paolo Rossi desequilibrou e os italianos venceram por 3 a 2. Desde então, foram cinco jogos, com três vitórias brasileiras e dois empates, entre eles o 0 a 0 da final da Copa de 1994, decidida nos pênaltis.

Com isso, o histórico do duelo passou a ser favorável para o Brasil, que venceu sete dos 14 duelos disputados até hoje, tendo perdido em cinco oportunidades e empatado em outras duas, segundo dados da Fifa.

A partida ainda marca um "recomeço" já na segunda partida de Luiz Felipe Scolari, que convocou nove jogadores diferentes com relação a lista da partida a Inglaterra, em fevereiro: Diego Cavalieri (Fluminense), Dedé (Vasco), Thiago Silva (Paris Saint-Germain), Marcelo (Real Madrid), Fernando (Grêmio), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Jean (Fluminense), Kaká (Real Madrid), Diego Costa (Atlético de Madrid) e Osvaldo (São Paulo.

Além disso, taticamente a equipe ganhará uma cara nova, já que será utilizado esquema com um volante mais fixo, diferente a formação da partida contra a Inglaterra, perdida por 2 a 1, na qual Julio César; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Adriano; Paulinho, Ramires, Oscar e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Luis Fabiano começaram jogando.

Os experientes Adriano, Ronaldinho e Luís Fabiano sequer foram convocados, já Paulinho e Ramires foram cortados por lesão. Quem ganhou espaço foi o jovem Fernando, do Grêmio, de 21 anos, que deverá aparecer entre os titulares. Pelo menos foi em todas as formações utilizadas por Felipão, que chegou a testas a equipe com três zagueiros, opção descartada para a partida de amanhã.

A única dúvida, com isso, é quanto ao companheiro de David Luiz na zaga. Thiago Silva e Dante disputam a posição.

Kaká, por sua vez, mesmo motivado pela melhora no desempenho no Real Madrid, não conseguiu convencer o técnico da seleção de que merece começar jogando, e com isso, iniciará a partida no banco de reservas.

O confronto será um aperitivo do duelo do dia 22 de junho, pela terceira e última rodada do grupo A da Copa das Confederações, na Arena Pernambuco. A diferença, provavelmente será o clima das duas partidas, já que em Genebra, as seleções se enfrentarão sob temperatura de 0ºC, bem abaixo do esperado mesmo no inverno nordestino.

Os italianos, além da importância histórica, também encaram o duelo como preparação para o jogo da próxima terça-feira contra a seleção de Malta, fora de casa, pela quinta rodada do grupo B das Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2014.

Ainda tocando uma reformulação no elenco italiano, que teve como seu melhor momento o vice-campeonato da Eurocopa em 2012. Ainda assim, na qualificatória para o Mundial, a 'Squadra Azzurra' está invicta, com quatro jogos, três vitórias e um empate, que garantem a liderança da chave.

Mesmo se tratando de um amistoso, o comandante italiano pediu concentração total para o jogo de amanhã. Para complicar a vida dos brasileiros, seleção da qual destacou Neymar como grande perigo, Prandelli optou por não divulgar a equipe titular.

Ainda assim, em seu último treino na Itália, foi possível ver que a seleção foi montada no esquema 4-4-2, com um meio-campo de forte marcação e Montolivo mais avançado. Lá na frente, dois homens frente: Mario Balotelli e Pablo Osvaldo.

Com isso, Stephan El Shaarawy, nova "menina dos olhos" do futebol do país, seguirá como opção. No amistoso contra a Holanda, o jovem jogador do Milan iniciou a partida atuando com Balotelli, mas não conseguiu ter boa atuação.

Prováveis escalações:

Brasil: Julio César, Daniel Alves, Dante (Thiago Silva), David Luiz e Filipe Luís; Fernando, Hernanes e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Itália: Buffon; Maggio, Bonucci, Barzagli e De Sciglio; De Rossi, Pirlo, Marchisio e Montolivo; Balotelli e Osvaldo. Técnico: Cesare Prandelli.

EFE   
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