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Em nota, Santos nega que política causou demissões de funcionários

24 jun 2013 - 16h07
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O Santos emitiu uma nota oficial nesta segunda-feira reforçando que passa por uma reformulação administrativa. No texto, o clube garante que as demissões ocorridas nos últimos dias não foram motivadas por qualquer situação política.

A reformulação foi iniciada com a demissão do técnico Muricy Ramalho, no fim do mês passado. Depois dele, o preparador de goleiros Oscar Rodrigues, os advogados João Vicente Gazolla e Fábio Gonzalez, e o superintendente de esportes Felipe Faro também deixaram o clube. Os três últimos foram comunicados na semana passada.

Os cortes geram um clima de apreensão entre os funcionários e a situação no Comitê de Gestão também não é calma. Na semana passada, em entrevista exclusiva ao LANCE!Net, o presidente Luis Alvaro Ribeiro reconheceu que o modelo é falho e disse que vai propor o fim do Comitê ao término de sua gestão, em dezembro de 2014. Ele, no entanto, negou que haja um racha na cúpula, como se comenta na Vila Belmiro.

Confira abaixo a nota oficial publicada pelo Santos:

No dia 31 de maio, o Santos FC comunicou, através de suas mídias oficiais, o início de um processo de reformulação após um dos períodos mais vencedores da história de 101 anos do Clube - foram seis títulos conquistados e dois vice-campeonatos em um período de 40 meses, além da recuperação financeira que culminou com a conquista da Certidão Positiva com efeitos de Negativa (Cepen), emitida pelo Ministério da Fazenda.

Esta reformulação passa por uma reforma administrativa que visa adequar o Santos FC a seu novo ciclo, com a experiência dos acertos e erros destes 42 meses de gestão.

Este processo está em ampla execução e dele está emergindo um novo organograma, ainda mais racional e compatível com as necessidades do Clube.

Em decorrência disso, estão ocorrendo demissões que não são frutos de má avaliação por parte do Clube e muito menos de critérios ‘políticos’, como alguns grupos tentam fomentar, mas de extinções de cargos antes previstos, em alguns casos, e readequações financeiras necessárias, em outras situações.

A reformulação do Santos FC continuará sendo conduzida com serenidade pelo Comitê de Gestão, em nome dos interesses de milhões de torcedores e de mais de 65 mil associados, que nos confiaram os rumos do Clube até dezembro de 2014. Até lá, nossa obrigação é pelo constante aperfeiçoamento do nosso modelo de gestão, que, neste mandato, pela primeira vez, foi balizado por um Estatuto novo e revolucionário dentro dos padrões do futebol brasileiro, aprovado por mais de 90% dos sócios e pela unanimidade do Conselho Deliberativo.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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