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Em tribunal de Nova York, chefe da Traffic nos EUA diz ser inocente

29 mai 2015 - 22h56
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Na noite desta sexta-feira, o chefe do grupo brasileiro de marketing esportivo Traffic nos Estados Unidos, Aaron Davidson, compareceu a um tribunal de Nova York para responder acusações de suborno. O executivo de 44 anos foi denunciado no extenso caso de investigação de corrupção que abalou a Fifa, suspeito de pagar milhões de dólares para a garantia de contratos lucrativos de marketing de partidas e direitos de mídia. A informação é da agência Reuters.

Os promotores acusaram Davidson de formular vínculos superiores aos 35 milhões de dólares (cerca de R$ 111 milhões) para a unidade de Miami da Traffic. A manobra só foi conseguida graças ao pagamento de suborno para Jeffrey Webb, vice-presidente da Fifa e preso por autoridades suíças em Zurique. Todavia, diante da juíza Cheryl Pollak, da corte federal do Brooklyn, o executivo garantiu ser inocente.

José Hawilla, presidente do grupo Traffic, já se acusou à Justiça. O mandatário, paulista de São José do Rio Preto, se declarou culpado de obstrução judicial, fraude conspiratória e demais denúncias.

A próxima aparição de Aaron Davidson na corte está marcada para o dia 17 de julho. Além de Jack Warner, ex-vice da Fifa, que foi visto dançando após deixar de ambulância a prisão em que estava detido, em Trinidad e Tobago, figuram no rol de acusados José Lázaro Margulies, Alejandro Burzaco, Hugo Jinkis, Mariano Jinkis e Nicolás Leoz.

Além de Hawilla, foram condenados Charles Blazer e os trinitinos Daryan e Daryll Warner, filhos de Jack Warner.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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