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Em turbulência, Flu vive dia de muitos desabafos e declarações

23 ago 2014 - 10h11
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Crise instaurada, ameaça de demissão do treinador, protestos da torcida no aeroporto, respostas dos jogadores ameaçando até mesmo não entrar em campo contra o Sport, ideia esta que, ao menos, já foi demovida. É um estresse enorme e a consequente necessidade de desabafar. Contexto que fez o Fluminense ontem virar praticamente um divã. Representantes de todos os setores do clube se manifestaram. Até mesmo quem não está mais lá.

– Jogamos com medo. Sabemos que se perdêssemos seria difícil no aeroporto. Quer cobrar, vai cobrar no campo. Mas violência é totalmente errada. Teve até torcedor do Palmeiras que foi morto. Isso não pode acontecer – desabafou um aterrorizado Walter.

Quase todas as declarações foram dramáticas e em certo ponto, exageradas. Devem servir para revelar o alto grau de tensão presente. Prova disso é que mesmo ciente da dinâmica do futebol brasileiro, o vice de futebol garantiu que Cristovão permanecerá no longo prazo.

– Cristovão continuará sendo técnico do Fluminense até o fim do campeonato – disse Mário Bittencourt de maneira enfática.

Mais ponderado, como de costume, o próprio treinador admite que seguir trabalhando para o Fluminense depende das circunstâncias. Ele também aproveitou para analisar o cenário caótico:

– Continuo me sentindo à vontade, mas sei como as coisas funcionam. Se os resultados não acontecerem, o treinador sai. Mas é esta pressão pelo resultado que me importa. Trabalhamos e buscaremos retornar ao caminho das vitórias.

Por fim, ex-assessor de Peter Siemsen, Jackson Vasconcelos, que, por sinal, ainda aconselha o presidente, também decidiu se manifestar e, via Twitter, alfinetou Fred, jogador que, para ele, estaria se colocando como vítima:

– O que Fred quer? Ótimo salário, boa vida, não jogar, ser homenageado e não ser cobrado.

A psicologia tricolor está em ponto de ebulição.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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