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Empresa alemã investiga possível caso de suborno na Copa do Mundo de 2014

23 mar 2015 - 16h00
(atualizado às 16h00)
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A Bilfinger, empresa multinacional alemã que é especializada em construções civis, industriais e engenharia, anunciou que está investigando o caso de sua subsidiária no Brasil, Mauell, que teria pagado propina aos funcionários públicos por serviços da Copa do Mundo de 2014.

As alegações de suborno referem-se a pedidos do governo brasileiro para equipar centros de comando de segurança em 12 cidades-sede do Mundial. Segundo o jornal alemão Bild, a empresa teria subornado alguns funcionários públicos para garantir um contrato de, aproximadamente, R$ 70 milhões.

"As suspeitas agora estão justificadas. A investigação, no entanto, ainda não está completa", comunicou a Blifinger, que vem investigando o caso, junto com a Ernst & Yougn e a Deloitte, além de um escritório de advocacia do Brasil, desde quando recebeu a primeira denúncia sobre o caso no ano passado.

O tabloide alemão ainda informou que, além dos políticos locais, alguns funcionários da Fifa também receberam pagamentos ilegais. Contudo, em comunicado, a entidade máxima do futebol garantiu que não tem nenhum envolvimento no processo, já que os centros de segurança da Copa do Mundo eram responsabilidades dos governos locais.

A companhia não confirmou nenhuma quantia de propina, mas garantiu que, caso as acusações sejam comprovadas, as medidas com seus empregados serão tomadas. Enquanto isso, o Ministério da Justiça brasileiro não se pronunciou sobre o caso.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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