Empresa que cuida da Seleção é acusada de pagar propina
A ISE, empresa saudita designada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para cuidar dos interesses da Seleção Brasileira, é suspeita de um esquema de propina. Segundo matéria publicada no Estado de S. Paulo, uma consultoria feita pela PriceWaterhouse Coopers (PwC) coloca a ISE como responsável por um pagamento de R$ 14 milhões a Bin Hamman, ex-candidato à presidência da Fifa e envolvido no escândalo de compra de votos na eleição da entidade.
O esquema teria relação com lavagem de dinheiro. A auditoria coloca que US$ 2 milhões foram pagos para uso pessoal de Bin Hamman. O resto do dinheiro veio através de uma outra empresa relacionada à ISE, a Al Baraka Investment.
A CBF tem contrato com a empresa saudita desde 2006 e recebe uma cota fixa. Através a acordo, a ISE organiza amistosos da Seleção Brasileira pelo mundo, ficando com o dinheiro de bilheteria e direitos de imagem. O contrato é válido até 2022.