Enderson assume culpa por derrota e explica alterações: 'Não sou passional'
A derrota do Santos por 1 a 0 para o Fluminense nesta quinta-feira foi a primeira de Enderson Moreira em casa à frente do Peixe. Mesmo levando um gol nos minutos finais da partida e após demorar mais do que o normal para chegar à sala de imprensa da Vila Belmiro, o treinador não demonstrou mau humor e ainda assumiu a culpa pelo revés.
Além disso, o técnico santista não condenou parte da torcida que o xingou de burro, mas lamentou o ocorrido.
- Infelizmente no Brasil é normal esses xingamentos. Quando se ganha é maravilhoso e quando perde a culpa é do técnico. Temos que administrar a culpa. Só lamento porque da mesma maneira que ganhamos, perdemos e sofremos no acréscimo. Poderíamos ter saído com resultado diferente. No fim do segundo tempo não conseguimos fazer o jogo. O Fluminense tem capacidade, não jogamos contra ninguém, é time de qualidade, principalmente do meio para frente. Vieram sem Fred e jogadores importantes. Foi uma derrota dura, gostaríamos de encostar no G4, mas no futebol isso acontece - disse o treinador em suas primeiras palavras após o jogo.
Sobre ter tirado o atacante Gabriel para colocar Leandro Damião, e logo após sacar Rildo para a entrada do volante Souza, Enderson também explicou que não julga os atletas pelo noe ou reputação com a torcida.
- Temos que parar de pensar que não podemos mexer em um ou outro jogador, não sou passional, não tenho emoção para escalar, tenho que ser pontual dentro do que posso fazer. O Rildo também teve dificuldade, mas fisicamente poderia nos ajudar ainda mais. Quando perde sou eu o culpado. Se fizéssemos um gol no fim com o Damião diriam que eu fui perfeito, futebol é assim. Tenho que tomar decisões no momento, não me arrependo de nada, tinha outras opções e talvez a ordem não tenha influenciado no resultado - explicou.
A outra alteração que Enderson teve que fazer no time foi ainda no primeiro tempo, colocando Patito no lugar de Geuvânio, lesionado.
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