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Esposa de TN e CBF indicam remédio sem receitação médica

16 fev 2013 - 21h19
(atualizado às 23h03)
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Aos poucos, vai ficando claro que, ao sentir-se mal no dia 3 de fevereiro, Thiago Neves não procurou um médico e tomou, por conta própria, um antialérgico que continha corticóide. Foi o que indicou ontem a esposa do jogador, Marcela Di Biase, via Twitter, e a CBF, por meio de Fernando Solera, presidente da Comissão de Controle de Doping da CBF.

Revoltada com as críticas que o jogador vinha recebendo de torcedores pelo ‘doping’, Marcela desabafou no Twitter e revelou que o camisa 10 resolveu tomar o remédio porque estava desesperado com a sinusite e com medo de desfalcar o Tricolor nos jogos que viriam.

– Só para esclarecer, alguém realmente acredita que o Thiago ficou fora porque quis? Ele tomou remédio sem prescrição sim, mas porque se sentiu mal de madrugada e no desespero de ficar bom logo e poder voltar a jogar – postou.

A versão anterior, oficial do clube, que dava conta de que o jogador havia procurado médico particular ao sentir-se mal, também caiu quando Fernando Solera confirmou que nenhum receituário foi anexado na Autorização de Utilização Terapêutica (AUT) – na qual consta o remédio usado, a dose e a data em que foi ingerido.

– Não recebi nenhum receituário médico ou nome de profissional. O próprio Sérgio Galvão (vice-presidente médico do Flu) me passou que foi automedicação – explicou.

Ao desembarcar da Venezuela, no Galeão, ontem pela manhã, Thiago Neves evitou contato com a imprensa (veja mais abaixo), mas revelou que estava chateado com toda a situação na qual se envolveu.

– Fiquei muito triste, queria muito jogar. Qualquer um quer jogar, ainda mais uma partida de Libertadores – disse.

Thiago, fora do jogo amanhã pelo mesmo motivo, poderá ser escalado apenas na quarta. Se Abel quiser.

CBF NEGA GARANTIA VERBAL

O Fluminense contou com uma garantia verbal da CBF para levar Thiago Neves à Venezuela. Fato este que foi negado por Fernando Solera, presidente da Comissão de Doping da CBF.

– Não existe esse tipo de prerrogativa, de dar uma garantia verbal. Não houve isso. Estamos lidando com uma coisa muito importante. Tem que ser tudo documentado. O único e-mail que recebi foi ontem, do Sérgio (Galvão - vice-médico do Fluminense). O teor era amistoso, reconhecendo que estamos tentando resolver. Fora isso, nada – disse Solera.

O Fluminense segue garantindo que fez tudo que estava ao seu alcance.

– Nós levamos o Thiago porque tínhamos essa garantia. Se não fosse isso, por que ele taria viajado? Agora é esperar tudo se resolver. Não há mais o que fazer – afirmou Rodrigo Caetano, diretor executivo do Flu.

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Fonte: Lancepress! Lancepress!
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