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Na cola de Robinho, Neymar tenta ser novo algoz corintiano

18 mar 2009 - 08h43
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Por mais que a diretoria santista tente minimizar, as semelhanças entre Neymar e Robinho ficam cada vez mais latentes a cada jogo que passa. O jeito franzino, a camisa 7 nas costas, o mesmo grito da torcida e as pedaladas da jovem promessa fazem os santistas relembrarem o ídolo que comandou o time no título brasileiro de 2002, contra o Corinthians.

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Apadrinhado por Robinho em um jogo beneficente realizado em 2006, na Vila Belmiro, Neymar sempre disse que teve Robinho como modelo de jogador. Até o empresário do começo da carreira do atacante do Manchester City, Wagner Ribeiro, é o mesmo do jovem santista. "Sou fã do Robinho e por isso eu uso a camisa dele. É nele que eu me espelho", disse ele, na disputa da Copa São Paulo do ano passado.

Neymar pode dar mais um passo importante para seguir na cola do seu ídolo se brilhar no clássico contra o Corinthians, neste domingo. Durante sua passagem pela Vila Belmiro, o rival foi a principal vítima de Robinho. Ao todo foram nove jogos do atacante diante do time da capital paulista, com oito vitórias do Santos e um empate.

O primeiro jogo de destaque no profissional do atacante, que hoje brilha na Inglaterra, foi exatamente em um amistoso contra o Corinthians, em julho de 2002. Na oportunidade, o rival chegava como campeão da Copa do Brasil e foi dominado na Vila Belmiro pelos jovens santistas, que venceram por 3 a 1, com direito a diversos dribles de Robinho para cima do zagueiro Scheidt.

A estrela de Robinho voltou a brilhar contra o Corinthians na final do Brasileiro em 2002. Depois de passar em branco na primeira partida, vencida pela equipe santista por 2 a 0, o atacante desequilibrou no segundo jogo.

Logo no início, as pedaladas memoráveis em cima de Rogério, que atordoado cometeu pênalti sobre o franzino menino. Com muita personalidade, Robinho converteu a cobrança. Quando a situação apertava e o Corinthians vencia por 2 a 1, o atacante voltou a aparecer, pegando a bola pela direita e iniciando a jogada do gol de Elano. Com o jogo na mão, Robinho ainda deixou Kléber e Vampeta na saudade em um belo drible e tocou para Léo sacramentar o título, encerrando um jejum de 18 anos da equipe alvinegra.

Os anos se passaram e Robinho, mais maduro, ainda decidiu contra o rival da capital em outros confrontos memoráveis como no Campeonato Paulista de 2005. Quando todas atenções estavam voltadas para Carlos Tevez, o santista brilhou na vitória por 3 a 0 na Vila Belmiro e ainda dançou a cumbia, comemoração que o argentino fazia após marcar seus gols.

Depois da saída de Robinho, o Santos oscilou nas suas apresentações contra o rival. Ao todo foram mais nove partidas, com cinco vitórias do time praiano, três vitórias corintianas e um empate. Entre as derrotas, o inesquecível 7 a 1 no Campeonato Brasileiro de 2005.

Se Neymar herdar esta sina contra o tradicional adversário, haja camisa 7 nas prateleiras para suprir o entusiasmo dos torcedores santistas com a jovem promessa da Vila Belmiro após a partida de domingo.

Após marcar primeiro gol, Neymar vira esperança santista contra o Corinthians
Após marcar primeiro gol, Neymar vira esperança santista contra o Corinthians
Foto: Gazeta Press
Fonte: Terra
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