Operários brilham em dia de "trapalhadas" de Ronaldo e Ceni
O clássico deste domingo entre Corinthians e São Paulo foi visto, antes de a bola rolar, como um duelo particular entre Ronaldo e Rogério Ceni, campeões do mundo em 2002 com a Seleção Brasileira e que se enfrentaram pela primeira vez. Os dois, porém, cometeram algumas "trapalhadas" em campo e viram "operários" como os volantes Cristian e Elias, do time alvinegro, e o zagueiro Miranda, do tricolor, brilharem no Pacaembu.
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A primeira bola fora do dia foi de Ronaldo, que acertou o tornozelo do zagueiro são-paulino André Dias com violência e levou cartão amarelo no lance. Depois disso, o jogador se movimentou em busca de um gol no clássico, mas na melhor chance que teve parou no goleiro Rogério Ceni.
O capitão são-paulino, aliás, por pouco não deixa o clássico como vilão. Ao tentar defender um chute de Douglas, no segundo tempo, Ceni deixou a bola escapar e ela ainda bateu na trave antes de sobrar para Elias. A sorte do goleiro é que Miranda abafou o chute do meio-campista alvinegro.
O mesmo Elias se tornou um dos principais nomes do Corinthians ao marcar o gol de empate do time alvinegro no Pacaembu - antes, Miranda marcou de cabeça para o São Paulo e deu mostras de que o domingo era mesmo o dia dos operários, no caso os jogadores que não gozam de tanta fama como Ronaldo e Rogério Ceni.
O operário do dia, porém, foi Cristian. O volante corintiano fazia uma partida regular até roubar a bola de Jorge Wagner, faltando poucos minutos para o apito final, avançou em direção ao ataque e acertou um belo chute, no canto esquerdo de Ceni, selando a vitória alvinegra no clássico e entrando para o grupo dos que já decidiram uma partida desse porte.
