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Marcos lamenta lesão e diz que Ceni "precisa de paciência"

14 abr 2009 - 20h35
(atualizado às 20h37)
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Com a experiência de ter enfrentado diversas contusões na carreira, como fraturas, cirurgias e lesões musculares, o goleiro Marcos lamentou a lesão sofrida na última segunda-feira pelo rival Rogério Ceni, do São Paulo, mas ex-companheiro nos tempos de Seleção Brasileira. O titular da meta palmeirense disse que ficou triste ao saber que o jogador tricolor foi submetido a uma operação no tornozelo esquerdo e ficará até seis meses longe dos gramados.

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"Na hora que vi a notícia, fiquei muito triste, chateado, não só pelo fato de ser o Rogério, mas poderia ser qualquer outro companheiro. Tentei falar com ele, seu celular estava desligado, então falei com o Marco Aurélio Cunha (superintendente do São Paulo)", disse o camisa 12 alviverde.

Entre as várias contusões, Marcos lembra que, no início de carreira, sofreu uma fratura no tornozelo semelhante a de Rogério Ceni. Ele avisa que o capitão são-paulino pode alcançar uma recuperação plena. "A contusão foi em 1996, eu pisei em um buraco. Hoje, nem percebo que operei", avisa.

Para Rogério Ceni superar a angústia de ficar longe dos gramados, Marcos tem somente um conselho e pede um pouco de paciência ao adversário. "Ele precisa de paciência. Às vezes, as pessoas pensam que o atleta está de folga, mas é pior, você vai todo dia na fisioterapia", explica.

Experiente, Marcos está ciente de que o lado psicológico é um detalhe importante para o profissional que sofre uma grave contusão. Em 2007, o ídolo palmeirense cogitou abandonar os gramados com a seqüência de fraturas no braço.

"Eu pensava que poderia até quebrar o pescoço", brinca Marcos. "Mas essa lesão no braço foi a que mais me chateou. Cheguei a pensar que estava com osteoporose. São coisas da profissão. Goleiro precisa trombar para não levar os gols", emenda. Para diminuir a frustração pela ausência dos gramados, Marcos recorda que ganhou uma ajuda importante dos fisioterapeutas do Palmeiras. "Eles me liberavam por quatro, cinco dias para viajar, ficar com a minha família. Você precisa encarar essa situação de forma positiva, agora o Rogério poderá ficar perto da esposa, das filhas", ressalta o titular da conquista brasileira na Copa do Mundo de 2002.

Fonte: Gazeta Press
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