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"Somos de médio para bom", diz técnico do Flamengo

22 abr 2009 - 08h27
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A decisão do Campeonato Estadual entre dois times que se conhecem muito bem requer estratégias. Para Cuca, é como um jogo de xadrez, onde o rei é a peça mais importante, mas é a que menos se mexe e é protegida por todas as outras, como ocorre com a zaga do Flamengo, que não sofre gols há três jogos. O treinador sabe que é preciso buscar opções para dar o xeque-mate na hora certa, pois agora serão duas partidas, com uma visão diferente da final da Taça Rio.

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"É um jogo de xadrez, cada técnico terá suas variantes. A peça mais importante é o rei, mas é a que menos se mexe e é protegida por todas, peão, torre, cavalo, bispo. O rei, em geral, é a parte defensiva. Flamengo e Botafogo são muito conhecidos, temos que pensar em algo diferente. Não diria uma surpresa, uma novidade, mas sim opções que ajudem o time no jogo", afirmou Cuca.

No tabuleiro do treinador, a ideia inicial é repetir o time que venceu o Botafogo no domingo. A zaga mereceu elogios de Cuca. "Temos levado poucos gols e sustos", atestou.

Na última terça-feira, o técnico teve uma conversa com os jogadores no vestiário, analisando os pontos positivos e negativos da vitória sobre o Botafogo. Cuca quer melhorar alguns fundamentos da equipe da Gávea. "O técnico não muda o time com palavras, nem é possível alterar a característica de um jogador. Precisamos é ter mais contra-ataque, valorizar a posse de bola, ter uma finalização melhor, aproveitar a bola parada. Temos muita coisa a evoluir. Mas isso só acontece com o tempo", ressaltou Cuca.

O tempo é curto para grandes mudanças para domingo. A principal alteração será na forma como a final em dois jogos será encarada. "É diferente da Taça Rio. Penso jogo a jogo, é preciso ter inteligência. A primeira partida pode não definir nem a favor nem contra. Em 92, o Flamengo decidiu no primeiro jogo; em 2007 e 2008, foi no segundo. Vamos ver qual será a história de domingo", afirmou o treinador.

Ao comentar que o favoritismo de um time é definido pela imprensa, o técnico usou frase do supervisor Isaías Tinoco. "Ele disse para não acreditarmos que o time é o melhor de todos porque jogou uma grande partida, nem é o pior por ter feito um jogo ruim. Somos de médio para bom", destacou.

Cuca comentou sobre a possibilidade de ser novamente julgado pelo TJD por declarações sobre o presidente do TJD-RJ, Antônio Vanderler de Lima. "Estamos em um País democrático. Se tudo o que falar for parar no tribunal, vou ter que ficar calado", afirmou o treinador, que disse, no sábado, que Vanderler mentiu para ele, por ter lhe prometido o efeito suspensivo após a sua condenação a 30 dias de gancho.

Ontem, a maioria dos titulares fez trabalho de musculação. Apenas Juan e Ronaldo Angelim trabalharam com bola. No início da semana de preparação, Cuca fez projeção sobre a primeira partida da decisão. "Será um jogo mais aberto do que o último". O rei estará protegido. Resta a Cuca saber a estratégia para movimentar suas peças e dar o xeque-mate.

Conversa

Debaixo de chuva, o jogador conversou em particular com o técnico Cuca. Capitão do time, o zagueiro é tido pelo treinador como peça fundamental no seu esquema para a grande decisão estadual.

Amor

O atacante, que deverá ser mantido como titular na vaga de Josiel, declarou a sua paixão pelo clube. ¿O Flamengo é o lugar onde eu sempre quis estar. Tenho contrato de quatro meses e farei o máximo para ficar"

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