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Cruzeiro e Atlético deixam de ter camisas valiosas na final

26 abr 2009 - 14h31
(atualizado às 14h41)
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A proposta de R$ 450 mil oferecida pelo banco BMG ao Cruzeiro e ao Atlético-MG para cada clube estampar a marca da empresa nos dois jogos da decisão do Campeonato Mineiro seria, em termos proporcionais, o maior patrocínio do futebol brasileiro, superando o acordo de um ano fechado recentemente entre a Batavo e o Corinthians.

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A contrato entre a empresa alimentícia brasileira e o clube paulista prevê uma arrecadação de R$ 20 milhões por temporada. Por dia, o Corinthians recebe R$ 53 mil. Os clubes mineiros, por sua vez, ganhariam R$ 56,2 mil no período de uma semana.

Enquanto o Corinthians precisa exibir a marca do parceiro em banners, uniformes de treino e de jogo e em placas de publicidade, a oferta apresentada aos rivais mineiros só previa que a marca seria mostrada na camisa principal nos dois embates da decisão.

Um dos representantes do fundo contou que o valor proposto aos clubes mineiros foi analisado por especialistas de marketing. Mesmo mediante a aprovação feita pelos estudiosos da área, o Atlético-MG recusou. O BMG, então, fechou com a Federação Mineira de Futebol.

"Houve realmente a intenção do banco de patrocinar os dois clubes, mas o Atlético-MG não aceitou. A nossa ideia era ter os dois. O banco tem a bandeira do esporte. Para o pessoal do marketing foi um excelente valor, considerando o futebol brasileiro", explicou Marcus Vinícius.

Sem ainda fechar patrocínios para temporada de 2009, Cruzeiro e Atlético-MG deixam de arrecadar cerca de R$ 600 mil por mês, se forem considerados os valores dos contratos do ano passado.

As opiniões divergentes entre os dois clubes, para o gerente de marketing e novos negócios da Informídia, são sustentadas por argumentos acadêmicos.

"Existem várias correntes. A linha do Atlético-MG é dura no sentido da realidade do mercado. Há uma defesa que diz que a empresa não é um balcão de supermercado. Já o Cruzeiro aceitou a proposta imaginando que poderia colher novos frutos mais para a frente", disse Rafael Plastina.

Fonte: Lancepress!
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