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Substituto de Chicão diz que final é "só mais um jogo"

2 mai 2009 - 14h18
(atualizado às 14h32)
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Em um pulso, a tatuagem com o nome da mãe, Vera Lucia. No outro, uma com o nome do pai, Benê. É para eles que o jovem zagueiro Diego, do Corinthians, espera oferecer seu primeiro título de campeão paulista neste domingo.

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Diego, 22 anos, começou nas categorias de base do Corinthians em 1993. Em 2007, subiu ao profissional e foi emprestado ao Guarani. Voltou ao clube em 2008 e sofreu uma fratura no pé, com risco de ter que colocar pino, o que o afastou dos gramados durante um período. Conseguiu se recuperar e fez sua estréia no profissional no Campeonato Brasileiro da Série B, ano passado, contra o Paraná. Agora, cerca de um ano após passar por essas atribulações, o jovem ganhou a confiança do treinador Mano Menezes e deve atuar na grande decisão contra o Santos, no Pacaembu.

"É um sonho que estou realizando, minha primeira final no Corinthians. Estou muito contente, mas também triste pelo Chicão. É uma grande responsabilidade substituí-lo", disse, refererindo-se ao fato do zagueiro artilheiro do Corinthians estar suspenso.

Ciente das responsabilidades de uma decisão e de compor a zaga menos vazada do torneio, Diego se mostra cauteloso, mas confiante. Segundo ele, entrar justamente agora não é uma "fogueira" e a vantagem que o clube do Parque São Jorge tem de poder perder por até dois gols de diferença não é garantia de nada. "A vantagem dá tranqüilidade, mas não garante o título. Estou muito tranqüilo e agora é procurar ficar concentrado no jogo. Eu já vinha entrando em outros jogos e esse é só mais um, mesmo sendo uma final", afirmou.

O jovem zagueiro ainda disse que recebe dicas do experiente Chicão e que, sendo canhoto, facilita jogar com William. "Tenho mais facilidade em jogar pela esquerda, o que facilita tanto para mim como para o William", disse.

Ainda de acordo com ele, a atenção deve ser redobrada nos atacantes santistas Kleber Pereira, Neymar e Madson. O intuito é não criar tantas brechas para oportunidades de gol como aconteceu no primeiro jogo da final, na Vila Belmiro.

Diego acredita que a possibilidade de ser campeão invicto não deve ser o foco principal da equipe. Porém, ele não nega que o fato daria um gosto especial ao título. "Não tomar nenhum gol e sermos campeões invictos seria um sonho", admitiu.

Em treino descontraído, corintianos se preparam para final contra o Santos
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Foto: Ricardo Matsukawa / Futura Press
Fonte: Especial para Terra
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