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Veja 5 polêmicas na carreira do novo treinador do Palmeiras

19 fev 2010 - 11h42
(atualizado às 12h46)
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Dassler Marques

Na mesma medida em que coleciona títulos, Antônio Carlos arranja polêmicas no futebol. Um dos poucos jogadores que atuou pelos quatro grandes clubes de São Paulo, ele chega ao Palmeiras para tentar os títulos e as vitórias que faltaram com Muricy Ramalho.

Nas linhas abaixo, o Terra recorda algumas das histórias negativas em que se envolveu Antônio Carlos em sua longa trajetória no futebol. Aos 39 anos, ele chega ao Palmeiras depois de menos de um ano como treinador, função na qual ainda não possui nenhuma grande polêmica.

Na balada

Com residência fixa em Presidente Prudente, Antônio Carlos se sentiu tão à vontade na cidade que passou dos limites. O Corinthians fazia pré-temporada por lá e o diretor de futebol foi responsabilizado pelos excessos de Ronaldo em uma casa noturna antes mesmo de fazer sua estreia pelo clube.

Mano Menezes tomou duas medidas: a primeira foi exigir a saída de Antonio Carlos, que oficialmente pediu demissão do cargo. A segunda foi antecipar a estreia de Ronaldo mesmo em má forma física contra o Itumbiara, o que abafou o furacão que tomou conta do clube.

Duas vias

Contratado por Vanderlei Luxemburgo para o Santos, o então zagueiro Antônio Carlos deixou a Vila Belmiro embaixo de críticas. Tudo porque, mesmo no fim de 2007, quando tinha contrato com os santistas, já trabalhava nos bastidores como diretor de futebol do Corinthians a serviço de Andrés Sanchez, seu amigo particular.

Dois companheiros de clube de Antônio Carlos se transferiram para o Parque São Jorge já no início de 2008: os laterais Denis e Alessandro. Depois de sair do Corinthians, o nome de Antônio foi ventilado por Marcelo Teixeira para o Santos, mas o então presidente não conseguiu vencer a resistência que o nome do ex-jogador ainda tinha na Vila Belmiro.

O caso Jeovânio

Um episódio que certamente Antônio Carlos gostaria de esquecer em sua carreira. Depois de ser expulso por uma disputa de bola com o gremista Jeovânio, o então zagueiro do Juventude deixou o campo xingando o adversário de "macaco" e esfregando os dedos médio e indicador no antebraço como forma de depreciar a cor da pele do adversário, que até hoje não aceitou os pedidos de desculpas de Antônio.

Dérbi de Roma

Pouco tempo depois de trocar o Corinthians pelo futebol italiano, Antônio Carlos Zago, como ficaria conhecido por lá, conquistou a torcida da Roma com um gesto polêmico. Em um dérbi contra a Lazio, cuspiu no rosto do argentino Simeone, o que lhe conferiu até uma música feita por torcedores: "Zago cospe fogo como uma drago (dragão), se quiser passar por ele precisa ser um mago".

As richas com Edmundo

No campo, sucesso e vários títulos. Fora dele, brigas e mais brigas. Assim era o Palmeiras que foi bicampeão paulista, do Rio-São Paulo e do Brasileiro em 93/94. Parte dessas tensões se davam entre Antônio Carlos e Edmundo, inimigos dentro do clube e focos de agressões físicas nos vestiários.

Episódio de racismo foi decisivo para que nome de Antônio Carlos fosse vetado pelo Vasco para 2010
Episódio de racismo foi decisivo para que nome de Antônio Carlos fosse vetado pelo Vasco para 2010
Foto: Gazeta Press
Fonte: Terra
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