Conheça mais sobre a dupla Zezinho e Alex Sandro

20 fev 2010 - 13h35

(atualizado às 16h37)

Dassler Marques
Samir Carvalho

Os dois jogadores que chegam na Vila Belmiro em negociações que teriam as participações de Kia Joorabchian e seu parceiro Gustavo Arribas têm credenciais importantes pelo que realizaram nas categorias de base. Alex Sandro, do Atlético-PR, e especialmente Zezinho, do Juventude, já são nomes vistos com atenção há muito tempo e justificam um investimento alto.

Zezinho, nascido em 1992, foi escondido pelo Juventude até que completasse 16 anos e, assim, pudesse assinar seu primeiro contrato como profissional. O clube convocou entrevista coletiva, em abril de 2008, para apresentá-lo ao mundo. A multa rescisória lhe tornava o mais valioso atleta da equipe de Caxias do Sul em toda a história: R$ 40 milhões.

Promovido ao elenco profissional no ano passado, Zezinho é um meia canhoto muito driblador e foi titular durante a campanha do Juventude na Série B, além de participar de toda a campanha da Seleção Brasileira Sub-17, campeã do Sul-Americano e fiasco no Mundial da categoria.

Sua fama chegou até o Arsenal, famoso por contratar jovens jogadores de todo o mundo. Duas propostas por Zezinho chegaram às mãos do Juventude, que fez jogo duro e não vendeu. Os ingleses então partiram pra cima de Wellington Silva, do Fluminense, já contratado.

Alex Sandro nasceu em 1991, é lateral esquerdo, mas vinha sendo utilizado por Antonio Lopes no meio-campo do Atlético-PR. Fez seu primeiro jogo entre os profissionais em 2008, mas conquistou espaço como reserva do elenco principal no último Campeonato Brasileiro. Fez 22 jogos ao longo do ano e marcou um gol.

Seu sucesso foi reconhecido por Rogério Lourenço, que lhe convocou para competições realizadas pela Seleção Brasileira Sub-18, já visando o Mundial Sub-20 de 2011.

No Atlético-PR, fazia parte de uma lista de jogadores com parte dos direitos econômicos ligados a Mário Celso Petraglia, homem forte do futebol do clube. Pessoas ligadas ao dirigente ficaram com um percentual da negociação com o Deportivo Maldonado, o que gerou indignação dentro da atual diretoria do clube.