/images.terra.com/2015/05/21/fluminense.png "Logo do Fluminense")
Kleina recua, diz não ao Fluminense e permanece na Ponte
- Murilo Borges
- Direto de Campinas
O técnico Gilson Kleina recuou de sua decisão e recusou a proposta para trocar a Ponte Preta pelo Fluminense. Depois de mais de quatro horas reunido com a diretoria do time de Campinas, Kleina preferiu manter seu trabalho no Moisés Lucarelli. Como recompensa, terá o salário dobrado - de R$ 50 mil para R$ 100 mil - pelo presidente Sérgio Carnielli.
Em entrevista coletiva logo depois do anúncio de sua permanência, o treinador agradeceu o convite do Fluminense, disse que torcerá pelo clube na Copa Libertadores e explicou porque decidiu permanecer na Ponte Preta. Segundo o treinador, a oferta era apenas para ser "treinador tampão" de Abel Braga, que deve desembarcar nas Laranjeiras em junho.
"Era um contrato de três meses e o valor financeiro não tem como se comparar com a Ponte Preta. Minha vontade de trabalhar na Ponte Preta aumentou ainda mais depois dessa decisão. Geralmente você se decide pela emoção, mas eu me decidi pela razão", disse.
Kleina afirmou também que recebeu outros convites para deixar a Ponte Preta, mas recusou todos. "Tive outros convites de clubes que nem trouxe pra cá, mas quando recebi esse convite tive que trazer devido a grandeza do Fluminense, que é o atual campeão brasileiro. Mas estou feliz com essa decisão e com os pés no chão", afirmou.
Com salário dobrado e moral elevada com diretoria, torcida e elenco, Gilson Kleina espera agora conquistar seus objetivos no Moisés Lucarelli: classificação à fase final do Campeonato Paulista e acesso na Série B. "Tenho certeza que tenho algo de bom reservado aqui".
Este foi o terceiro "não" que a diretoria do Fluminense amargou nesta segunda-feira. Antes de Kleina, Adilson Batista e Levir Culpi descartaram assumir a vaga deixada por Muricy Ramalho nas Laranjeiras.
