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Maiores vítimas, Fábio se diz "triste" e Marcos reverencia Ceni

27 mar 2011 - 18h05
(atualizado às 18h31)
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Nos últimos 14 anos, além de defender a meta tricolor, Rogério Ceni frequentou as redes adversárias. No caminho para o 100º gol, cifra histórica alcançada na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians na tarde deste domingo, o goleiro se acostumou a vitimar o cruzeirense Fábio e o rival Palmeiras.

Ídolo tricolor, goleiro fez "vítimas" no Cruzeiro e no Palmeiras
Ídolo tricolor, goleiro fez "vítimas" no Cruzeiro e no Palmeiras
Foto: Raphael Falavigna / Terra

Da centena de gols anotados pelo são-paulino, Fábio sofreu seis. "Fico feliz pelo Rogério Ceni conseguir atingir essa marca, mas triste por saber que sou o goleiro que mais sofreu gols dele. Acredito que seja coincidência levar esses gols dele, se não fosse eu seria outro companheiro de posição", afirmou.Então goleiro do Vasco, Fábio tomou seu primeiro gol de Ceni em cobrança de falta na vitória do São Paulo por 3 a 1, pelo Campeonato Brasileiro de 2003. Já no Cruzeiro, ele sofreu um novo gol de pênalti no Nacional de 2005, no empate por 1 a 1 entre os dois clubes.

Em 2006, Fábio tomou três gols em apenas dois confrontos com o São Paulo, um deles histórico. No empate por 2 a 2 pelo Brasileiro, Ceni marcou um de falta e um de pênalti, ultrapassando o paraguaio Chilavert como maior goleiro artilheiro da história. No returno do mesmo ano, ele anotou novamente, de falta, no triunfo tricolor por 2 a 0.

Fábio conseguiu passar cerca de quatro anos sem sofrer gols de Ceni, mas voltou a ser vazado pelo colega de posição no Campeonato Brasileiro de 2010. Em um pênalti irregular marcado pelo árbitro pernambucano Nelson Nogueira Dias, o são-paulino marcou no triunfo por 2 a 0 diante dos mineiros, de pênalti.

"O Rogério tem uma qualidade muito grande na bola parada e normalmente quando cobra alguma falta leva perigo. Sempre que o Cruzeiro joga com times que tem bons cobradores de falta, peço aos jogadores para evitar as faltas perto da área", explicou Fábio.

Já o Palmeiras sofreu sete gols de Rogério Ceni. Sérgio e Diego Cavalieri também foram vitimados pelo goleiro são-paulino, mas o mais vazado é o veterano Marcos. Com quatro gols sofridos, ele reverencia seu segundo reserva na Copa do Mundo de 2002.

"É uma marca impressionante. O Rogério merece, porque é um dos melhores batedores de falta que eu já vi e treinou muito para isso. Ah, e é bom que ele se lembre que eu tenho participação neste feito aí. Se não fossem os gols que sofri, ele não estaria comemorando", brincou o palestrino.

Marcos foi vazado por Ceni pela primeira vez no empate por 4 a 4 entre Palmeiras e São Paulo, pelo Campeonato Paulista de 1999, em uma cobrança de pênalti. Em 2002, pelo Rio-São Paulo, o arqueiro tricolor marcou seu único gol de falta diante do rival em novo empate por 2 a 2.

Nas oitavas de final da Copa Libertadores de 2005, Ceni converteu um pênalti no triunfo por 2 a 0 do São Paulo. O último gol do ídolo tricolor sobre o palmeirense veio no Campeonato Brasileiro de 2008, no empate por 2 a 2 em pleno Palestra Itália, novamente de pênalti.

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