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Leandro Damião nega que Inter seja dependente de seus gols

28 mar 2011 - 19h35
(atualizado às 21h03)
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Desmanchar a imagem de uma dependência dos gols de Leandro Damião se tornou um esforço no Inter. No Beira-Rio, não se nega a importância do centroavante, titular no amistoso da Seleção Brasileira contra a Escócia, mas não se quer vincular sua ausência em campo à falta de gols nas últimas partidas. Olhando para os númerosl, fica difícil não fazer a correlação entre os fatos.

Atacante elogiou companheiros e dividiu responsabilidade pelos gols
Atacante elogiou companheiros e dividiu responsabilidade pelos gols
Foto: AFP

Nos três últimos jogos, o time de Celso Roth marcou somente um gol. Desses 270 minutos, Damião disputou somente instantes ao entrar no segundo tempo do 0 a 0 com o Novo Hamburgo. Depois disso, o jogador se integrou ao elenco de Mano Menezes e ficou sabendo em Londres da vitória por 1 a 0, com gol de Andrezinho, sobre o São José, e do empate sem gols contra o São Luiz.

O retorno ao clube ocorreu nesta segunda-feira, e o atacante trouxe a esperança de que os gols voltem a se proliferar, pois quarta-feira é dia de Libertadores. O artilheiro adota discurso humilde, evitando sobrecarregar suas responsabilidades e respeitar os companheiros.

"O Inter tem grandes jogadores, cada um com suas qualidades. O Inter não depende de um jogador só e, sim, do grupo. Faz parte do futebol, infelizmente o empate com o São Luiz não foi o resultado que queríamos. Faz parte. Isso aqui é um grupo. Não tem como falar que é o Damião que vai decidir", afirmou.

Na frieza dos números, o Inter ainda depende de sua referência dentro da área. Sem contar as partidas do "Inter B", o time de Celso Roth vazou o goleiro adversário 24 vezes, sendo 13 por meio de Damião, o que equivale a 54,1% dos gols marcados.

Os outros jogadores que foram às redes são: D'Alessandro (dois gols), Bolatti (três gols), Oscar (um gol), Zé Roberto (dois gols), Kleber (um gol) e Andrezinho (um gol). Adiciona-se à lista ainda um gol contra marcado pelo Jorge Wilstermann. Além da pouca diversidade de nomes, a quantidade de tentos assinalados por cada um é baixa.

"A responsabilidade é igual em todos. Vou seguir trabalhando. Quero ajudar o Inter de qualquer maneira", completou.

A situação mais saliente é a de Cavenaghi, que ainda não marcou nenhum gol em oito jogos, sendo metade deles como titular. O argentino tem se empenhado para acabar com a seca, mas a cada chance desperdiçada a ansiedade fica estampada em seu rosto. Damião pede tranquilidade e dá força ao companheiro e concorrente.

"Depois que marcar vai embalando. Ele é um grande jogador. Nos treinos, ele mostra a qualidade que tem".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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