/images.terra.com/2015/05/21/flamengo.png "Logo do Flamengo")
Criticado, grupo do Flamengo faz pacto de união após empate
Campeão da Taça Guanabara e invicto no ano, o Flamengo tinha tudo para navegar em águas calmas. Mas a pressão que vem de fora tem deixado o clima tempestuoso. O clube, porém, é conhecido por crescer em momentos de crise. Como todo movimento gera uma reação, os jogadores começam a sair da inércia. Depois do empate com o Madureira o clima no vestiário era de total união.
"Depois do jogo, o Vanderlei (Luxemburgo) deu um abraço no Welinton e disse que o gol contra não passou de uma infelicidade. O time todo se abraçou. Foi muito legal a atitude dos jogadores. Eles se uniram e disseram que vão atrás do título", afirmou o preparador físico rubro-negro, Antônio Mello.
Desde o início do ano que o clima no grupo é de harmonia. A chegada de Ronaldinho deu um tempero de alegria ao time, antes em clima de depressão após uma campanha ruim no Brasileiro de 2010 que, por pouco, não culminou n primeiro rebaixamento do clube na história. Vanderlei Luxemburgo foi contratado para evitar o pior.
Mello e o treinador são escalados na hora de lidar com o grupo. E o preparador físico vê no elenco do Flamengo uma amizade entre os jogadores que há tempos não encontrava.
"Há muito tempo não trabalho com um grupo de jogadores tão unidos. Acho que o último que peguei assim foi no Cruzeiro, em 2003", disse Mello, garantindo que essa amizade extrapola o ambiente de trabalho: "Eles são amigos, saem junto com as esposas, dão as mãos", emendou.
Para a torcida, existe um fio de esperança. À frente daquele grupo do Cruzeiro há oito anos, Mello e Luxemburgo conquistaram o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro.
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