PUBLICIDADE
Logo do Bahia

Bahia

Favoritar Time

Bahia apresenta Bolicenho como novo diretor de futebol

8 abr 2014 - 20h02
(atualizado às 20h02)
Compartilhar
Exibir comentários
Bolicenho esteve na Ponte Preta em 2013 e substitui William
Bolicenho esteve na Ponte Preta em 2013 e substitui William
Foto: Divulgação

Na manhã desta segunda-feira, o Bahia anunciou a contratação de um novo diretor de futebol. O cargo, que estava vago desde o início de março, pela saída de William Machado, por problemas particulares, foi ocupado por Ocimar Bolicenho. O dirigente foi apresentado nesta terça-feira, no centro de treinamentos do clube.

Ocimar Bolicenho é presidente da Associação Brasileira dos Executivos de Futebol e em 2013 foi o diretor de futebol da Ponte Preta, rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro e vice-campeã da Copa Sul-Americana. O dirigente já foi presidente do Paraná Clube, entre 1994 e 1995, e também teve passagens por Joinville e Marília. Bolicenho teve como trabalhos mais importantes os cargos de gerente de futebol do Santos, em 2009, e diretor de futebol do Atlético-PR, onde ficou até 2011.

O novo diretor de futebol já estava em Salvador desde o fim de semana e assistiu ao triunfo do Bahia sobre o Vitória, por 2 a 0, na primeira partida da final do Campeonato Baiano, na Fonte Nova. Contratado pensando no Campeonato Brasileiro, Bolicenho chega 15 dias antes do início da competição. A sua contratação libera, ainda, o gerente de futebol Cícero Souza, que ocupava interinamente a função de diretor. Souza voltará se dedicar exclusivamente a seu cargo.

“Sintonia total”, garante presidente do Bahia Apesar de ter sido contratado, Ocimar Bolicenho, chega como a terceira opção da diretoria tricolor. O primeiro da lista era Tiago Scuro, do Red Bull, mas as negociações foram impedidas por conta de uma cláusula contratual. Depois, Rodrigo Pastana, do Figueirense, chegou a acertar com o clube, mas voltou atrás de última hora.

Veja os bastidores de Bahia x Vitória pelo Campeonato Baiano:

O presidente do Bahia, Fernando Schmidt, porém, tentou minimizar o acontecido. Na apresentação de Bolicenho, o dirigente afirmou que, desde o início das negociações, o clube e o executivo demonstraram “sintonia total” de objetivos.

“Sintonia total entre ele e o departamento de futebol que ele vai dirigar. Em todas as conversas que tivemos, verificamos essa absoluta integração. Não estamos fazendo aqui nenhum ato de precipitação ou ‘pirotecnia mercadológica’. Estamos trazendo como diretor de futebol uma pessoa que dará continuidade ao trabalho iniciado pelo William (Machado) e que, por motivos pessoais, só pode ficar aqui três meses”, declarou Schmidt.

Ao menos no discurso, o novo diretor de futebol se mostrou mesmo em sintonia com o Bahia. De acordo com ele, os atos da nova diretoria, que tem feito auditoria constante, tentado parcelar as dívidas e pagar salários em dia pode ser uma forma de atrair jogadores para o Fazendão.

“Temos de vender o novo conceito que o Bahia está trazendo para o futebol brasileiro. O conceito de um clube que trabalha com seriedade e que honra seus compromissos. Infelizmente, poucos clubes fazem isso. Essa nova filosofia vai ser o nosso grande instrumento para trazer os atletas que o Bahia precisa”, declarou Bolicenho.

O novo diretor acredita, também, que a experiência na Ponte Preta, equipe com orçamento e dificuldades similares às do Bahia, pode ajudar em seu trabalho e na montagem de um elenco competitivo para a equipe baiana. Além disso, Bolicenho lembra que, em sua passagem pela equipe de Campinas, algumas práticas foram mudadas para que o clube pudesse gerar receita. Ele espera fazer o mesmo no Bahia.

“As diferenças orçamentárias entre os clubes brasileiros fazem com que alguns tenham de ser mais eficientes do que outros. Nossa proposta é a de trazer eficiência na gestão, para que o Bahia possa competir de forma mais igualitária com aqueles que ganham muito mais. Na Ponte preta, tínhamos o histórico de perder jogadores sem que o clube ganhasse nada. A partir de 2013, isso mudou, e vendemos dois jogadores, o Cicinho e o Cléber, por R$ 13 milhões. O Bahia tem as mesmas condições de fazer isso. Vamos implantar o mesmo que lá e iremos preservar os jogadores, para que eles possam representar uma receita futura necessária para que o Bahia possa desenvolver seu projeto”, analisou.

Na entrevista coletiva, Ocimar Bolicenho não quis falar sobre potenciais contratações e avisou que só toca no assunto a partir da próxima segunda, após o final do Campeonato Baiano. No entanto, ele deixou claro que o elenco tricolor é grande demais e que deve ser reduzido para a disputa do Brasileiro.

“Temos que estabelecer um número ideal de componentes no elenco, que deve ser menor do que o que nós temos hoje. Temos um elenco um pouco inchado. Diminuir o número de contratações, e, nessas contratações, encontrar as peças que precisamos”, avaliou.

Fonte: Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade